A teoria do conforto de Mishel trata das incertezas, anseios e dúvidas dos próprios indivíduos doentes, dos cuidadores e dos pais de crianças doentes quanto a um problema de saúde, seja ele agudo ou crônico e que provoca estresse por parte de quem sofre, por não saber o que pode lhe acontecer no futuro. Nesse contexto, a incerteza na doença é um estado cognitivo, no qual o indivíduo é incapaz de atribuir um significado aos acontecimentos relacionados com a doença. Nela, uma situação avaliada como incerta mobilizará os indivíduos no uso de seus recursos para se adaptarem à situação.
A Teoria do Conforto apresenta como um dos seus objetivos o alcance da integridade institucional, que incluído a satisfação do paciente, redução de custos, melhoria do acesso, menor índice de morbidade, diminuição de internações e reinternações, melhores resultados relacionados à saúde, eficiência dos serviços, relação positiva custo-benefício.
A Teoria dispõe de três instrumentos para avaliar a incerteza na doença, a saber: A escala para o adulto, usada com adultos hospitalizados; a comunitária, que é usada pelo próprio indivíduo ou por familiares de pessoas cronicamente doentes, mas que não estão hospitalizadas; e a escala na versão de pais/filhos. Nesta, a percepção sobre a incerteza na doença mede a experiência da incerteza vivenciada a respeito da doença.
Gabarito do Professor: ERRADO
Bibliografia
Ponte KMA, Silva LF, Zagonel IPS, et al. Teoria do Conforto no Cuidado Clínico de Enfermagem Pelo Método de Pesquisa do Cuidado. Enferm. Foco 2020;11(5):13-9.