O diagnóstico específico de febre amarela pode ser feito de forma direta pela detecção do vírus em amostras clínicas (sangue e/ou tecidos) ou de forma indireta pela detecção de anticorpos. Os exames são realizados em laboratórios de referência em diversos estados brasileiros, e a secretaria de saúde de cada estado e município pode informar sobre como encaminhar o material biológico e como receber o resultado
Observações:
Letra B: Toda amostra biológica deverá ser enviada, devidamente identificada e acompanhada de cópia da Ficha de Investigação Epidemiológica, que servirá para orientar os técnicos do laboratório quanto aos exames indicados, de acordo com o período de ocorrência da infecção.
Letra C: A informação sobre histórico vacinal dos casos notificados é importante para subsidiar a análise adequada dos resultados e os exames laboratoriais.
Letra A Não coletar tecido para exame histopato- lógico de pacientes vivos, devido ao risco de sangramentos.
Letra D: Lembrar que a coleta oportuna e o perfeito acondicionamento, conservação e transporte da amostra são de fundamental importância para o êxito nos procedimentos laboratoriais.
Nas formas leve e moderada o diagnóstico diferencial pode incluir qualquer doença que curse com quadro febril agudo indiferenciado, sobretudo àquelas de maior prevalência e incidência no País como dengue, malária, influenza e mononucleose infecciosa, com outras causas acrescidas a depender da epidemiologia local. Formas graves e malignas devem ser diferenciadas de malária, dengue grave, chikungunya, hepatites agudas, leptospirose, riquetsiose, sepse e febre tifoide.