- ID
- 5348296
- Banca
- UNEMAT
- Órgão
- UNEMAT
- Ano
- 2016
- Provas
- Disciplina
- Literatura
- Assuntos
SAPO-CURURU
Sapo-cururu
Da beira do rio.
Oh que sapo gordo!
Oh que sapo feio!
Sapo-cururu
Da beira do rio.
Quando o sapo coaxa,
Povoléu tem frio.
Que sapo mais danado,
Ó maninha, Ó maninha!
Sapo-cururu é o bicho
Pra comer de sobreposse.
Sapo-cururu
Da barriga inchada.
Vôte! Brinca com ele...
Sapo cururu é senador da República.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20ª edição. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
No texto de Bandeira está explícito o
procedimento de intertextualidade caracterizado pelo
diálogo que um texto estabelece com outro, o que faz
desse poema: