“Com a longa depressão dos preços do açúcar brasileiro que persistiu na
maior parte do século XVIII, o tráfico baiano com a Costa da Mina tornouse a principal fonte de escravos na economia colonial em um sistema
assemelhado ao uso da geritiba (cachaça) pelos comerciantes do Rio
na compra de escravos em Benguela e Luanda. Os baianos compravam
escravos no ocidente da África com tabaco de rolo feito com a parte
não vendida da colheita e resultante de um processamento inferior que
o tornava um produto agrícola de baixo custo em relação à indústria do
fumo orientada para mercados metropolitanos.”
(PANTOJA, Selma e SARAIVA, José Flávio. Angola e Brasil nas rotas do Atlântico.
Rio de Janeiro: Bertrand, 1998. p.27)
É possível inferir que o trecho acima indica que