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ID
5383369
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o trecho da resenha de Leila Saraiva do livro Do corpo ao pó: crônicas da territorialidade Kaiowá e Guarani nas adjacências da morte, escrito pelo antropólogo Bruno Morais.

A morte, que aparece já no título da obra, acompanha os interlocutores do autor cotidianamente [...]. Habituada com a guerra, D. Damiana, umas das principais personagens do livro, é tudo, menos vítima: continua abrindo sua roça em meio a um cerco perverso da soja, continua cuidando de seus mortos, levantando acampamento, combatendo a disciplina colonizadora que tentam impor, sem sucesso, ao seu corpo, à sua terra.

(Le monde diplomatique Brasil, maio de 2018.)

O trecho apresenta a história de algumas regiões do Brasil atual como um mosaico constituído

Alternativas
Comentários
  • dicas do texto:

    • [...]. Habituada com a guerra, - conflitos por terra
    • cerco perverso da soja, continua cuidando de seus mortos- em região agrícola, bom lembrar da região do Bico do Papagaio que é onde tem maiorconcentração de conflitos por terra
    • levantando acampamento- falta de terra
    • , combatendo a disciplina colonizadora que tentam impor, sem sucesso, ao seu corpo, à sua terra.- questão da identidade com o local

    A pela inexistência de projetos estatais, pelo fim do extrativismo econômico e pela falta de consciência social dos povos indígenas.- bem extrapolante,

    B pela igualdade dos grupos econômico-sociais, pela unidade cultural e pela ausência de disputas por terra.- falso, não tem igualdade, o Brasil é bem desigual e os conflitos são bem intensos e históricos

    C pelo baixo desenvolvimento econômico, pela preservação do meio ambiente e pela garantia da propriedade coletiva.- como ele cita a soja, a região centro-oeste é bem desenvolvida economicamente e a propriedade coletiva não é garantida, tanto é que cita a construção de acampamentos

    D pelo avanço da fronteira agrícola, pela diversidade étnica e pela terra como fator de constituição de identidade.

    E pela oposição estatal à concentração fundiária, pelo silêncio da Constituição sobre direitos indígenas e pela estatização das terras produtivas.- artigo 231 da Constituição fala sobre os direitos dos índios, a Cf fala também sobre a questão de terras improdutivas, quando  reforça o Estatuto da Terra