Múltiplas técnicas para remoção das inserções de freios:
(1) a técnica de excisão simples
(2) a técnica da zetaplastia
(3) a vestibuloplastia localizada com
epitelização secundária
(4) a frenectomia assistida por laser.
A excisão simples e a zetaplastia são efetivas quando a faixa de mucosa e de tecido fibroso é relativamente estreita.
A vestibuloplastia localizada com epitelização secundária é geralmente preferível quando a inserção do freio tem base ampla. As técnicas assistidas por laser são versáteis na criação de excisão local e ablação da mucosa e das inserções de tecido fibroso em excesso, permitindo epitelização secundária.
Para a técnica de excisão simples, faz-se uma incisão elíptica estreita ao redor da área do freio até o periósteo. O tecido fibroso do freio é então dissecado do periósteo subjacente e do tecido mole com instrumento cortante, e as margens da ferida são delicadamente dissecadas e reaproximadas. Essa técnica reduz a formação de hematoma e permite a adaptação do tecido na altura máxima do vestíbulo.
Na técnica da zetaplastia, faz-se uma excisão do tecido conjuntivo fibroso similar ao procedimento de excisão simples. Após a excisão do tecido fibroso, fazem-se duas incisões oblíquas em forma de Z, uma a cada limite da área prévia da excisão. As duas pontas dos retalhos são, então, delicadamente dissecadas e giradas para fechar, horizontalmente, a incisão vertical inicial.