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ID
5409784
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Responsável por ações que resultaram nos sequestros do cônsul-geral do Japão e dos embaixadores da Alemanha e da Suíça, o grupo que foi considerado um dos mais atuantes na luta armada durante a ditadura militar instaurada pós1964 no Brasil era denominado

Alternativas
Comentários
  • Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) foi um movimento de  que atuou durante a  no Brasil. Contrários a posição do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a sua inoperância frente ao , os integrantes do grupo eram dissidentes da , militares cassados no início do regime militar – muitos do MNR – e outros que vieram a abandonar o quartel da 4ª Infantaria de Osasco com armas e munição, dentre eles Carlos Lamarca.

    Operários de Osasco que se integraram a VPR iniciaram a greve da COBRASMA em 1968. Estudantes e operários da VPR também foram responsáveis pela pedrada levada pelo governador de São Paulo, Abreu Sodré, no 1º de Maio festejado na Praça da Sé, na capital paulista. Após deixar o palanque, os militantes tomaram o microfone e, após discursarem, saíram em passeata.

    Após uma série de prisões de integrantes da VPR e do Comando de Libertação Nacional (COLINA) na primeira metade de 1969, os grupos se uniram formando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), que teve vida curta, terminando em setembro do mesmo ano.

    Em seguida, a VPR procurou colocar em prática a guerrilha rural, criando um centro de treinamento no Vale da Ribeira, comandado por Lamarca.

    Nesse contexto, um de seus integrantes, Chizou Ozawa, foi preso e torturado pelo delegado Fleury e, para obter sua libertação, o grupo sequestrou o cônsul do Japão. Apesar da libertação de Ozawa, outros integrantes foram pegos e indicaram o local onde ficava o centro de treinamentos da VPR. Entre abril e junho a polícia fez forte cerco na região, mas Lamarca conseguiu escapar.

    A VPR participou de mais dois sequestros: o do embaixador da Alemanha e do embaixador da Suíça, em 1970. Depois desses episódios, Lamarca saiu do movimento por acreditar que era necessário um recuo na luta armada em prol do trabalho com as massas. Após unir-se com o , foi atuar no interior da Bahia, onde foi morto pela polícia com outro ex-membro da VPR, José Campos Barreto.

    O movimento continuou sob o comando do sargento Onofre Pinto até 1974, quando uma série de traições e conspirações levaram a sua morte em uma emboscada, também protagonizada por Fleury, e ao fim da VPR.

    Fonte: https://www.infoescola.com/ditadura-militar/vanguarda-popular-revolucionaria/