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Discricionário?
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JUSTIFICATIVA DO CESPE:
ERRADO. Em qualquer modelo de gestão por resultados, os objetivos, os indicadores e as metas a serem atingidas deverão ser definidos de acordo com a missão e a visão institucionais. A execução e os resultados alcançados devem ser monitorados e comparados com os previamente estabelecidos. Nesse contexto, o planejamento estratégico deve orientar a atuação administrativa.
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Em um modelo de gestão por resultados, o estabelecimento de objetivos e metas é definido de forma discricionária pelo gestor público. Resposta: Errado.
Se estamos falando de gestão por resultados, estamos falando de planejamento! Atuação discricionária é a plena liberdade do gestor, dentro dos limites definidos em lei, para agir da forma oportuna e conveniente! Como irei atingir meus objetivos e metas sem planejamento?????
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Se fosse assim, para quê haveria planejamento? Seria um mero formalismo, visto que, após a elaboração deste, o gestor traria uma execução (objetivos e metas) totalmente distinta e a seu bel prazer.
Portanto, na elaboração dos objetivos e metas o planejamento e o consenso devem ser seguidos à risca, sob pena de discricionariedade (AUTORITARISMO)
Discricionariedade = AUTORITARISMO.
Gabarito: ERRADO
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Nada a ver com autoritarismo Ramon. Ações ou atos discricionários ou vinculados são conceitos naturais na estrutura administrativa, sendo necessária a análise do que está sendo questionado. Neste caso, só cabe a forma vinculada.
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Eu pensei em discricionariedade no sentido de ter margem para escolhas, logicamente respeitando um planejamento. Minha afirmação tem embasamento, uma vez que uma das características do planejamento é justamente a dinamicidade, ele não é permanente.
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Não tem essa margem não, pq tudo e pautado em lei....
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Para resolução da questão em análise,
faz-se necessário o conhecimento sobre gestão por resultados.
Diante disso, vamos a
uma breve explicação.
O modelo gestão por
resultados não é a fixação de metas e cobranças, mas sim uma forma de
administrar uma organização priorizando os resultados em todas as ações de
todos os colaboradores que nela atuam.
Segundo Peter
Drucker, idealizador do modelo, a gestão por resultados é dividida em 5 etapas:
1. Revisão dos objetivos
organizacionais – gestores devem conhecer o planejamento estratégico e o
interesse a longo prazo da empresa.
2. Definição dos objetivos dos
colaboradores – gestores e liderados atuam de maneira conjunta em busca de
resultados comuns.
3. Monitoramento do processo –
nessa etapa é feito o acompanhamento dos projetos em andamento e se os
objetivos estão sendo alcançados.
4. Avaliação de desempenho – o
desempenho do colaborados é julgado segundo os objetivos alcançados.
5. Recompensa – última etapa do
ciclo, na obtenção dos resultados os colaboradores são recompensados.
Ante o exposto, a
questão está ERRADA, uma vez que não há
discricionariedade em relação ao estabelecimento de objetivos e metas pelo
gestor público. Ademais, a definição de objetivos, de indicadores e de metas a
serem alcançadas por uma organização devem estar em conformidade com a missão e
a visão institucional.
Fonte:
FONSECA, Luiz Almir Menezes.
Metodologia científica ao alcance de todos. 3ª ed. Manaus: Editora Valer: 2008.
Gabarito do Professor: ERRADO.
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GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO
Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre gestão por resultados.
Diante disso, vamos a uma breve explicação.
O modelo gestão por resultados não é a fixação de metas e cobranças, mas sim uma forma de administrar uma organização priorizando os resultados em todas as ações de todos os colaboradores que nela atuam.
Segundo Peter Drucker, idealizador do modelo, a gestão por resultados é dividida em 5 etapas:
1. Revisão dos objetivos organizacionais – gestores devem conhecer o planejamento estratégico e o interesse a longo prazo da empresa.
2. Definição dos objetivos dos colaboradores – gestores e liderados atuam de maneira conjunta em busca de resultados comuns.
3. Monitoramento do processo – nessa etapa é feito o acompanhamento dos projetos em andamento e se os objetivos estão sendo alcançados.
4. Avaliação de desempenho – o desempenho do colaborados é julgado segundo os objetivos alcançados.
5. Recompensa – última etapa do ciclo, na obtenção dos resultados os colaboradores são recompensados.
Ante o exposto, a questão está ERRADA, uma vez que não há discricionariedade em relação ao estabelecimento de objetivos e metas pelo gestor público. Ademais, a definição de objetivos, de indicadores e de metas a serem alcançadas por uma organização devem estar em conformidade com a missão e a visão institucional.
FONTE: Antonio Diniz, Bacharel em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão Pública; Docência no Ensino Superior; Gestão Estratégica; Governança Corporativa. Mestrando em Governança. Analista da ECT, atuando no departamento de governança corporativa. , de Administração Geral, Administração Pública