SóProvas


ID
5439700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PG-DF
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

No que diz respeito à noticiabilidade e à notícia, julgue o item que se segue.

O conceito de pseudoevento, proposto por Daniel Boorstin com base em suas análises da Revolução Gráfica do século XIX, refere-se a fatos que não existem, criações quiméricas a serviço da manipulação veiculadas como notícias no espaço público.

Alternativas
Comentários
  • ."Como muitos dos seus compatriotas, Boorstin assistiu aos debates entre John Kennedy e Richard Nixon nas presidenciais de 1960. Esses debates tiveram um resultado curioso: quem os ouviu na rádio achou que Nixon tinha ganho; mas quem os viu na televisão (a maioria) achou que Kennedy tinha levado a melhor.Para Boorstin, isso era prova de que a forma tem primazia sobre a substância num mundo dominado por imagens. Os debates televisivos eram para ele "pseudo-eventos": acontecimentos encenados que não têm valor intrínseco e serviam apenas para criar notícias.A quinta-essência da comunicação política - a conferência de imprensa - era para Boorstin o "exemplo clínico" de um "pseudo-evento". E, para ele, os "pseudo-eventos" iriam inevitavelmente reduzir qualquer tema de substância a uma trivialidade mediática.Boorstin nasceu em 1914 em Atlanta, na Geórgia (Sul dos EUA)

  • Para Boorstin, isso era prova de que a forma tem primazia sobre a substância num mundo dominado por imagens. Os debates televisivos eram para ele "pseudo-eventos": acontecimentos encenados que não têm valor intrínseco e serviam apenas para criar notícias.

    Para Boorstin, isso era prova de que a forma tem primazia sobre a substância num mundo dominado por imagens. Os debates televisivos eram para ele "pseudo-eventos": acontecimentos encenados que não têm valor intrínseco e serviam apenas para criar notícias.

    Um pseudoevento ou pseudoacontecimento é um evento ou atividade que existe com o único propósito de publicitar o evento que não serve para nada na vida real. Sem a , nada de realmente significante acontece no pseudoacontecimento, desse modo os pseudoeventos são considerado "reais” apenas depois de serem vistos através de notícias, out-doors, televisões ou outros veículos de mídia.

    Um simples exemplo é uma fotografia de família: o evento não serve para nada a não ser para ser visto através da fotografia. Outros exemplos incluem as conferências de ,  e muitos tipos de .

    O termo é conotado pelo teórico e historiador  no seu livro de  The Image: A guide to Pseudo-events in America: The celebration is held, photographs are taken, the occasion is widely reporte ("A celebração é feita, a fotografia tirada, o acontecimento reportado"). O termo é constantemente ligado à  e ao , apesar de ter sido criado por Boorstin e precedendo em décadas as ideias relatadas no trabalho do pós-modernista .

    Vários vídeo-artistas já exploraram o conceito de pseudoevento no seu trabalho. O grupo  trata especificamente dos pseudoeventos, embora não muito identificáveis, nos seus trabalhos Media Burn () e The Eternal Frame (1975).

  • JUSTIFICATIVA: ERRADO. Conceito fundamental para a discussão da notícia, o pseudoevento é uma realidade sintética, um tipo de acontecimento, e não a sua ausência. A entrevista é considerada um pseudoevento.

  • JUSTIFICATIVA: ERRADO. Conceito fundamental para a discussão da notícia, o pseudoevento é uma realidade sintética, um tipo de acontecimento, e não a sua ausência. A entrevista é considerada um pseudoevento.