Gab. B (muito bem ilustrado pelo comentário da Jussara Santos)
a) edótica
Ecdótica ou Edótica trata de todo o processo de preparação e realização da edição de um texto, inclusive por meio de processos mecânicos, que incluem também a preparação desse material para a publicação. A ecdótica é mais abrangente que a crítica textual, pois trata de todos os aspectos de um edição, mesmo daquele não linguísticos, tais como a disposição da mancha, dos títulos, o uso diferenciado dos caracteres gráficos, conjunto de ilustração.
b) discurso erístico
Demonstra 38 estratégias (chamadas de estrategemas) para vencer um debate sem precisar ter razão. Com razoável sucesso, é possível persuadir qualquer público de que 2 + 2 = 5". Traduz-se como "a arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, por meios lícitos ou ilícitos.
c) retórica
Literalmente a arte/técnica de falar bem. É a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.
d) discurso indireto
O Discurso Indireto é definido como o registro da fala da personagem sob influência por parte do narrador. Costuma-se citar o nome de quem proferiu a fala ou fazer algum tipo de referência. Neste tipo de discurso narrativo o narrador interfere na fala da personagem.
e) parábola
Parábola é uma narrativa curta que, mediante o emprego de linguagem figurada, transmite um conteúdo moral, sendo por isso erroneamente confundida com a fábula.
A erística é a arte ou técnica da disputa argumentativa no debate filosófico, empregada com o objetivo de vencer uma discussão e não necessariamente de descobrir a verdade de uma questão. Esta técnica foi desenvolvida principalmente pelos sofistas.
O telejornalismo se utiliza do discurso erístico, “que é aquele citado por Platão no diálogo ‘República’ em que não há troca entre falante e ouvinte, não dá chance ao interlocutor de se manifestar. O falante ganha a discussão pela argumentação erística, isto é, se utilizando de jogos de palavras que deixam o ouvinte sem condições de responder.” (RIBEIRO, 1988 : 16). Portanto, a primeira consideração importante no nosso entender é que a manifestação da palavra falada no telejornalismo se dá sem diálogo, ou através de um falso diálogo.