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ID
5452651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das principais teorias de comércio internacional, julgue o item a seguir.


De acordo com o modelo ricardiano, as vantagens decorrentes do comércio internacional são afastadas na hipótese de um país ser relativamente menos produtivo do que outro em todas as indústrias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO: Na verdade, o modelo ricardiano de vantagens comparativas explica o motivo pelo qual, mesmo para um país que possui vantagens absolutas (é mais eficiente) em todos os produtos, ainda é benéfico o comércio exterior, já que o que conta são os custos relativos.

    FONTE: https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-sefaz-ce-extraoficial/

  • Teórica das vantagens relativas - DAVID R . É possível fazer comércio com outros países , mesmo que eles sejam melhores em tudo. Em vista disso, ele faz uma autocomparacao para ver no que é melhor ….
  • Em resumo, o modelo ricardiano é que estabelece que a especialização decorre da produtividade da mão-de-obra, se baseia apenas na produtividade do trabalho.

    GABARITO ERRADO.

  • A Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparados, foi elaborada por David Ricardo. Ela tem como objetivo principal explicar que o comércio internacional será vantajoso mesmo quando um país for mais eficiente na produção de todos os bens. Em outras palavras, o comércio internacional existirá ainda que um país possua vantagens absolutas na produção de todos os bens considerados. Para David Ricardo, o comércio internacional não seria determinado pelas vantagens absolutas, mas sim pelas vantagens comparativas. (CURSO ESTRATÉGIA)

  • A questão exige conhecimento sobre teorias de comércio internacional, em específico o Princípio das Vantagens Comparativas de David Ricardo (Modelo Ricardiano), pedindo, a partir disso, a análise da afirmativa proposta como "certa" ou "errada".

    David Ricardo foi discípulo de Adam Smith e um dos expoentes da Escola Clássica do pensamento econômico.

    O Princípio de Vantagens Absolutas de Smith propunha que uma nação deve focar na produção dos bens nos quais apresenta maior produtividade, e que assim seria determinado, no cenário comercial internacional, para quais nações o comércio seria mais vantajoso. David Ricardo propôs uma releitura da teoria de Smith, afirmando que o critério de maior produtividade era importante e necessário, porém não suficiente para avaliar os potenciais ganhos da troca comercial entre nações. Então, Ricardo apresentou um novo critério: o Custo de Oportunidade. Nesse sentido, a fim da geração de excedentes exportáveis, uma nação deve se especializar na produção dos bens que oferecem o menor custo de oportunidade. Tal custo é medido a partir de uma análise comparativa entre os recursos (meios de produção e tempo) a serem empregados em diferentes produções, sendo o resultado do tradeoff que indica o quanto que o país deixou de produzir de uma escolha ao ter feito outra.

    Nesse sentido, seria possível determinar, tendo em vista a posição produtora dos países em diferentes mercados, quais oportunidades seriam mais vantajosas para determinados países, podendo o comércio internacional trazer benefícios gerais.

    Desse modo, a afirmativa da questão está errada, uma vez que as vantagens decorrentes do comércio internacional devem ser analisadas de modo relativo e comparativo, a variar entre mercados e países, não sendo suficiente determinar uma vantagem absoluta e invariável de indústria. Assim, sempre será possível que o comércio internacional seja vantajoso, não sendo as vantagens absolutas capazes sozinhas de definir o funcionamento do comércio internacional, que deve ser analisado por uma perspectiva comparativa.

    GABARITO: ERRADO