Bem nas primeiras linhas da sua História geral das guerras angolas (1681), Cadornega, o pai da historiografia
angolista, menciona o “resgate de peças que servem de
utilidade ao comércio, e com estes resgates se evitam
não haver tantos açougues de carne humana, e instruídos na Fé de Nosso Senhor Jesus Cristo indo batizados
e catequizados se embarcam para as partes do Brasil ou
para outras que têm uso católico”.
(Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes:
formação do Brasil no Atlântico Sul. Texto adaptado)
Na sua manifestação, Cadornega parece