Você é contatado pelo plantonista da unidade de terapia
intensiva (UTI) do hospital onde trabalha a respeito de
uma paciente de 19 anos, admitida com quadro sugestivo de insuficiência hepática fulminante. A paciente, previamente hígida e sem antecedentes significativos, havia
sido admitida há 7 dias na enfermaria da hematologia para
investigação de anemia hemolítica de início recente. Observou-se uma anemia normocrômica e normocítica, FAN
negativo, Coombs negativa, associada a aminotransferases elevadas (variando entre 500 e 1000 UI/mL), bilirrubinas totais de 22 ng/mL às custas sobretudo de bilirrubina
indireta e alargamento de INR. Inicialmente, apresentava
INR de 2,8, porém isso se deteriorou ao longo dos dias e,
na admissão da UTI, ele era de 6,7. A paciente havia sido
submetida a intubação orotraqueal naquela tarde devido a
rebaixamento progressivo de nível de consciência. Diante
do quadro, a hipótese mais provável para o diagnóstico
etiológico é: