O método Ar-Ar trabalha com meia-vida de 1,25 Ga. Esse método é aplicável a uma grande quantidade de problemas geocronológicos envolvendo processos geomorfológicos e intemperismo (como a colega citou: exumação), investigações arqueológicas, aspectos cronológicos de bacias petrolíferas, episódios tectônicos (falhamento e cisalhamento), épocas metalogenéticas, vulcanismo, meteoritos e eventos de extinção etc.
O Ar é um gás nobre que não participa de ligações químicas, ou seja, fica aprisionado dentro do mineral ao se cristalizar. Isso quer dizer que o Ar fica retido no retículo cristalino e marca a temperatura em que o mineral se cristalizou pela última vez. Os minerais que são comumente utilizados são biotitas e hornblendas, por exemplo.