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ID
5516503
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dorotthy E. Johnson desenvolveu o “Modelo de Sistema Comportamental” que toma por base a perspectiva filosófica, influenciando a prática da enfermagem, sendo pioneira na ideia da enfermagem como ciência e arte. Apesar da teoria de Johnson se adaptar bem ao processo de enfermagem, o seu modelo não é plenamente empregado. Identifique abaixo o motivo pelo qual o modelo teórico de Johnson não é empregado de forma plena:

Alternativas
Comentários
  • Por Johnson, em sua teoria, nunca ter escrito sobre o uso de diagnósticos de enfermagem em seu modelo. Desta forma é difícil saber/aplicar completamente o seu processo nesta etapa do processo.

  • gab.E

  • Dorothy Johnson ao propor o Modelo do Sistema Comportamental referiu que os seres humanos possuem dois sistemas principais: o sistema biológico e o comportamental, sendo papel do médico concentrar-se no sistema biológico e o da enfermeira no sistema comportamental.

    O Modelo do Sistema Comportamental tem quatro

    pressuposições que são:

    1. existência de organização
    2. interação
    3. interdependência
    4. integração das partes
  • Para resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre O processo de enfermagem e as teorias de enfermagem.

    Dorotthy E. Johnson desenvolveu o “Modelo de Sistema Comportamental" que toma por base a identificação de comportamentos dos indivíduos. Nesse sentido, a teoria descreve o individuo como dois sistemas: o biológico, como sendo o papel de cuidado do médico; e o sistema comportamental, sendo a enfermeira responsável pelo cuidado desse.

     

    Fialho, et al (2014) apresenta que a teoria pode ser aplicada em todas as fases do processo, a exemplo é citado: na fase de investigação são desenvolvidas as questões relacionadas com os subsistemas específicos; o diagnóstico de enfermagem pode ser feito com relação às insuficiências ou às discrepâncias dentro de um ou entre os subsistemas; o  planejamento do cuidado de enfermagem deve iniciar no nível dos subsistemas, tendo como meta final o funcionamento comportamental efetivo de todo o sistema; as intervenções do enfermeiro apresentam ao cliente uma força externa para a manipulação dos subsistemas, visando o retorno ao estado de equilíbrio; e a avaliação dos resultados destas intervenções é facilmente identificável se o estado de equilíbrio for definido durante o planejamento.

    A) Incorreto. Pois, como descrito acima, a Teoria é aplicável em todas as fases desde o levantamento de problemas do paciente ou investigação até a avaliação.


    B)
    Incorreto. Conforme a referencia apresentada, o Modelo de Sistema Comportamental pode ser adaptado não somente a processos de enfermagem voltados para adultos jovens, como também a recém-nascidos e qualquer individuo, independente da faixa etária.


    C)
    Incorreto. Todas as teorias de enfermagem guardam relação entre teoria e prática, não sendo essa diferente.


    D)
    Incorreto. A forma de avaliação da enfermagem em seu modelo, na teoria de Johnson, consta em subetapas que inclui os vários sistemas comportamentais. Desta forma não é difícil saber/aplicar completamente o seu processo, pois podemos identificar as necessidades em cada subsistema.


    E) Johnson, em sua teoria, não escreveu sobre o uso de diagnósticos de enfermagem em seu modelo. Porém, não é difícil saber/aplicar completamente o seu processo nesta etapa do processo, pois podemos identificar as necessidades usando a classificação de NANDA, por exemplo. Nesse caso, não é compreensível que seja esse o motivo da não utilização da teria. Vale ressaltar que as teorias de enfermagem que são o embasamento para o processo de enfermagem.


     

    Resposta do Professor: O concurso considerou a letra E como correta. Porém, questiono e acredito que a questão deveria ser anulada.

     

    Referencia: Andrade Fialho F, Ávila Vargas Dias IM, Arreguy-Sena C, da Silva Alves M. Instrumentos para o processo de enfermagem do neonato pré-termo à luz da teoría de Dorothy Johnson. Rev Cuid. 2014; 5(1): 652-60