A conjuntura que compreende a década de 70 do século XX até os dias atuais expressa modificações para o conjunto da sociedade. É nesse terreno denso de transformações que se configura o agudizamento das expressões da questão social e, por conseguinte, situam-se maiores desafios para a profissão de Serviço Social.
Como a ordem do capital é tida como natural e perene, apesar das desigualdades evidentes, o assistente social encontrar-se-ia atrelado às malhas de um poder tido como monolítico nada lhe restando a fazer. No máximo, caberia a ele aperfeiçoar formal e burocraticamente as tarefas que são atribuídas aos quadros profissionais pelos demandantes da profissão (IAMAMOTO, 1992).