A estética hegeliana não trata de questões das belezas diversas inerentes às variadas manifestações artisticas, pois tamanha diversidade impossibilitaria edificar uma ciência com validade universal. O ponto de partida se dá na ideia de Belo, de onde provém o conceito. O belo que interessa Hegel é o belo artistico, que se origina da produção do homem, excluindo assim o belo natural. Na concepção de Hegel o Belo artistico é sempre superior ao belo natural, sendo ele uma produção do espírito, e o espírito “sendo superior à natureza, sua superioridade se comunica igualmente aos seus produtos, e por conseqüência, à arte” (HEGEL, p.2).