Uma plataforma de redes sociais precisa ser fácil para gerar engajamento. Na verdade, precisa ser ridiculamente fácil. Precisa ter instantaneidade ou imediatismo, que são a mesma coisa neste universo, e a interatividade, que é o essencial.
Uma plataforma que não seja de fácil adesão correrá o mesmo risco do Google +, rede social do Google que tinha uma proposta ousada, mas que não foi bem entendida pelo público que simplesmente abandonou a iniciativa.
"De acordo com o comunicado emitido por Ben Smith, vice-presidente de engenharia do Google, uma das razões para o descontinuamento do serviço é a baixa adesão por parte de usuários e desenvolvedores terceiros. A interação com os apps também teria sido abaixo do esperado, apesar dos esforços da companhia em aprimorá-los. “Atualmente, a versão do consumidor do Google+ tem baixo uso e engajamento: 90% das sessões dos usuários do Google+ tem menos de cinco segundos”, informou.
Steve Denning acredita que um dos principais motivos para isso está no fato de a companhia não ouvir seus consumidores. Reforçam essa ideia os depoimentos de ex-funcionários da empresa ao site Business Inside. Eles afirmaram que a plataforma teria sido criada pensando em resolver problemas da própria companhia e não para fazer um produto que tornasse mais fácil aos usuários se conectarem uns com os outros.
De acordo com o Business Inside, os ex-funcionários da companhia afirmaram que a plataforma não tinha um apelo social fácil e genuíno como o Facebook e o Limkedin, por exemplo. As pessoas tinham que pensar em quem gostariam de incluir em seus Círculos em vez de simplesmente adicionar os contatos, como em outros serviços do tipo."
Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/10/fim-do-google-relembre-motivos-para-o-fracasso-da-rede-social.ghtml