Esta elite política foi composta por comerciantes, grandes proprietários rurais e chefes políticos locais. Eles eram capazes de exercer influência sobre a população local enquanto autoridades incontestáveis.
Os coronéis podiam recrutar pessoas para compor a força militar do governo. Desta forma podiam manter os pilares da exclusão política e do controle sobre os espaços de representação política.
Em nível local, os coronéis empregavam as milícias para reprimir e assim, manter a ordem social, ao mesmo tempo em que preservavam seus próprios interesses.
Por sua parte, esses homens distribuíam benefícios, patrocinavam a festa do santo local, eram padrinhos de inúmeras crianças que nascessem em suas terras e dava reses aos vaqueiros mais destacados. Assim, estabeleciam uma relação de dependência e temor com os empregados, chamada clientelismo.
Os territórios controlados politicamente pelos coronéis eram denominados “currais eleitorais”. Neles, qualquer um que se negasse a votar no candidato apadrinhado pelo coronel poderia sofrer violência física e até morrer. Esse método ficou conhecido como o Voto de Cabresto.
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