Correta, por serem príncipes de potência estrangeira.
Afinal, os Cardeais são nomeados pelo Soberano do Estado do Vaticano, o Sumo Pontífice, que os nomeia. Apesar de nem todos poderem votar no Conclave para escolher um sucessor, de acordo com a lei canônica vigente, um Cardeal é considerado príncipe da Igreja, por ser escolhido para aconselhar o Papa, o Soberano, além de, às vezes, tomar conta de dicastérios vaticanos (mais ou menos equivalente à ministérios ou secretarias), ou outras funções administrativas e religiosas de Roma e de dioceses estratégicas do mundo. Mesmo que o Cardeal esteja muito idoso e já não atue muito, o seu título permanece como honorífico.
O Vaticano é um país soberano teocrático reconhecido por todo o mundo, tendo existido antes sob a forma de Estados Pontifícios por cerca de mil anos até a revolução de Garibaldi. O Tratado de Latrão, no início do século XX, deu fim à chamada "questão romana", reconhecendo, entre outras coisas, como estado Soberano uma parte de Roma mais ou menos ao redor da praça S. Pedro e da Basílica de S. Pedro que, por sua vez, está construída onde S. Pedro, o primeiro Papa está sepultado, conforme descoberta no século XX, embora já fosse de ciência da tradição.