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ID
5597206
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2021
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A respeito da atenção primária à saúde, julgue o item.


Para auxiliar no diagnóstico de hanseníase, é utilizado o teste de Mitsuda.

Alternativas
Comentários
  • teste de Mitsuda avalia a integridade da imunidade celular específica de um paciente para o M. leprae. O resultado positivo demonstra o amadurecimento do sistema imunológico celular após o estímulo pelo M. leprae ou por outras micobactérias. O teste é feito por meio da injeção do antígeno integral de Mitsuda-Hayashi 0,1ml por via intradérmica, junto de uma seringa de insulina, na pele saudável, sendo aplicada da face anterior do antebraço direito, a 3 cm abaixo da dobra antecubital. 

  • O diagnóstico de hanseníase deve ser baseado na história de evolução da lesão, epidemiologia e no exame físico (nervos periféricos espessados e/ou lesões de pele ou áreas de pele com alterações de sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil, alterações autonômicas circunscritas quanto à reflexia à histamina e/ou à sudorese). Em algumas situações, os exames subsidiários (baciloscopia e biópsia de pele) podem ser necessários para auxiliar o diagnóstico.

    O teste de Mitsuda avalia a integridade da imunidade celular específica de um paciente para o M. leprae. O resultado positivo demonstra o amadurecimento do sistema imunológico celular após o estímulo pelo M. leprae ou por outras micobactérias.

    A hanseníase pode se manifestar de diferentes maneiras, conforme a resposta imunológica do hospedeiro. A imunidade celular específica contra o M. leprae pode ser sugerida pelo teste de Mitsuda. O teste constitui-se de injeção intradérmica de bacilos mortos.


    Gabarito do Professor: CERTO



    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.