A questão solicitou a alternativa incorreta em relação aos motivos que fazem os colaboradores resistirem às mudanças.
De acordo com Robbins (2010), os fatores podem ser individuais ou organizacionais:
Fontes individuais
- Hábitos: preferimos de agir de forma programa.
- Segurança: a depender do nível de segurança da pessoa, mudança pode representar para ela uma ameaça.
- Fatores econômicos: as mudanças podem trazer temor em relação às finanças.
- Medo do desconhecido: De acordo com Robbins: "a mudança faz o conhecido ser trocado pela ambiguidade e pela incerteza".
- Processamento seletivo de informações: As pessoas tendem a ouvir o que querem ouvir e a ignorar as informações que possam desafiar o mundo que construíram, de acordo com Robbins.
Fontes organizacionais
- Inércia estrutural;
- Foco limitado de mudança;
- Inércia de grupo;
- Ameaça à especialização;
- Ameaça às relações de poder estabelecidas.
Agora vamos em busca da alternativa que NÃO traga um motivo que justifica a resistência das pessoas às mudanças:
A- Correta.
Sim, o medo de perder algo de valor, incluindo perdas financeiras, faz com que as pessoas tendam a resistir às mudanças.
Exemplo: Caso uma empresa X altere a forma de remuneração dos funcionário de pagamento fixo para pagamento por produtividade, isso pode gerar uma resistência por parte das pessoas.
B- Correta.
As origens da resistência podem ser tanto individuais quanto da organização.
C- Correta.
A troca da certeza pela incerteza faz com que a mudança não seja sempre muito bem vista por aqueles que participam dela.
D- Correta.
A crença de que a mudança trará ameaças às relações já existentes e que essas mudanças nem sempre são positivas podem ser um fator de resistência na mudança.
Ex: Fusão de duas empresas que outrora eram concorrentes. Isso pode trazer, a depender do cenário, certa desconfiança por parte daqueles que estarão envolvidos na mudança.
E- Incorreta.
O medo de executar as ordens da chefia não se aplica como um limitador à mudança.
Em qualquer cenário, com mudança ou não, haverá a necessidade de execução das ordens emitidas pela chefia. Ou seja, esse medo não é motivo para resistir às mudanças.
ROBBINS, S. P. JUGDE, T. A, SOBRAL, S. Comportamento organizacional 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2010
GABARITO: LETRA E