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ID
5647180
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Ivoti - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Veterinária

De acordo com o Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a infecção causada pelo Herpesvírus suíno tipo 1, pertencente à família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae, popularmente conhecida com pseudoraiva ou “peste de coçar”, resulta em sinais clínicos característicos, que variam de acordo com a faixa etária. Em animais jovens, predominam sinais neurológicos com a taxa de mortalidade aproximando-se dos 100%. Animais adultos apresentam febre, taxas variáveis de aborto, reabsorção fetal, dificuldade respiratória e eventualmente vômitos. A mortalidade nessa faixa etária é geralmente baixa. Qualquer caso suspeito da doença requer notificação imediata ao serviço veterinário oficial (SVO). Os dados aqui apresentados referem-se a qual das doenças abaixo?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Departamento de Saúde Animal - FICHA TÉCNICA

    AGENTE

    Varicellovirus da família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae

    SINAIS CLÍNICOS E LESÕES

    Dependem da faixa etária dos suínos acometidos, estado imune do rebanho, via de infecção e cepa viral.

    Leitões de maternidade: Febre (42ºC), apatia, anorexia, hipersalivação, predomínio de sinais nervosos como tremores, convulsões, incoordenação de membros posteriores (posição de cão sentado), andar em círculos, movimentos de pedalagem, decúbito, opistótono, pêlos eriçados, inapetência e morte de 1 a 5 dias. Mortalidade pode chegar a 100%.

    Leitões em crescimento e terminação: Febre (42ºC), apatia, anorexia, atraso no crescimento, predomínio de sinais respiratórios como espirros, tosse, descarga nasal, dispneia. Sinais nervosos podem ser observados. Recuperação em 5 a 10 dias. Mortalidade de 1 a 2% ou maior se houver infecções secundárias.

    Suínos reprodutores: Febre (42ºC), anorexia, constipação, hipersalivação, falsa mastigação, agalaxia, infertilidade e sinais respiratórios como espirros, tosse, descarga nasal, dispneia. Incoordenação leve e paralisia de posterior são raros. Mortalidade de 1 a 2%. Matrizes infectadas durante a gestação: retorno ao cio, abortos, natimortos, fetos mumificados e nascimento de leitões fracos.

    Suínos asselvajados: normalmente assintomáticos, podendo apresentar sinais respiratórios leves. Sinais clínicos em outros mamíferos: Sintomatologia nervosa associada a prurido intenso e automutilação, motivo pelo o qual a doença também é conhecida como “peste de coçar”. É letal, com óbito de 2 a 3 dias após o aparecimento dos sinais clínicos.

    FONTE: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/fichas_tecnicas/Ficha_Tecnica_Aujeszky_jan20.pdf