Copyleft é uma forma de usar a legislação de proteção dos direitos autorais com o objetivo de retirar barreiras à utilização, difusão e modificação de uma obra criativa devido à aplicação clássica das normas de propriedade intelectual, exigindo que as mesmas liberdades sejam preservadas em versões modificadas. O copyleft difere assim do domínio público, que não apresenta tais exigências. "Copyleft" é um trocadilho com o termo "copyright" que, traduzido literalmente, significa "direitos de copia".
Richard Stallman popularizou o termo copyleft ao associá-lo em 1988 à licença GPL. De acordo com Stallman [1], o termo foi-lhe sugerido pelo artista e programador Don Hopkins, que incluiu a expressão "Copyleft - all rights reversed." numa carta que lhe enviou. A frase é um trocadilho com expressão "Copyright - all rights reserved." usada para afirmar os direitos de autor.
Uma obra, seja de software ou outros trabalhos livres, sob uma licença Copyleft requer que suas modificações, ou extensões do mesmo, sejam livres, passando adiante a liberdade de copiá-lo e modificá-lo novamente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Copyleft
Para estar na condição de software livre, o software precisa ter características atreladas a aspectos de liberdade.
A idéia começou a tomar forma em 1983, pelas mãos de Richard Stallman, que na época criou o GNU e, cerca de 2 anos depois, fundou a Free Software Foundation (FSF).O GNU é um projeto para o desenvolvimento de um sistema operacional livre, isto é, já apoiado nos objetivos da liberdade. A FSF, por sua vez, é uma entidade sem fins lucrativos criada justamente para servir de base para o movimento do software livre.
Quando falamos de liberdade, tratamos da liberdade que o usuário tem para não só utilizar, mas também copiar, distribuir, modificar e estudar o software. Para isso, a FSF tomou quatro "fundamentos" como base:
- Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade 0);
- Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1), sendo o acesso ao código-fonte um pré-requisito para esta aspecto;
- Liberdade de distribuir cópias de forma que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade 2);
- Liberdade de melhorar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade 3). Novamente, aqui o acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
Software meramente gratuito (freeware): programa que você pode utilizar sem pagar. Perceba, com isso, que um software pode ser gratuito e livre, por outro lado, pode ser também gratuito e fechado. Um software nesta condição é restrito, isto é, somente o autor ou a entidade que o desenvolve tem acesso ao código-fonte, portanto você não pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente usá-lo da forma como foi disponibilizado. Muitas vezes, há limitações também em sua distribuição.
Todo software livre é gratuito?
Software livre geralmente não requer pagamento, mas isso não é regra: um programa pode ser livre, mas não necessariamente gratuito.Uma pessoa pode pagar para receber um software livre ou cobrar para distribuir um programa nesta condição, por exemplo, desde que esta ação não entre em conflito com as liberdades apontadas pela FSF.
Como exemplo, um programador pode desenvolver um aplicativo, disponibilizá-lo como software livre e vendê-lo em seu site, desde que não impeça o comprador de acessar o código-fonte, fazer alterações, redistribuir e assim por diante.