“A noção de emprego estava até poucas décadas atrás associada à de estabilidade, previsibilidade e certeza. (...) com o avanço tecnológico, o emprego migrou da indústria, (...) para os serviços formais ou informais. Nesse novo mercado, não há mais empregos permanentes e plenos direitos trabalhistas: ou trabalhadores são contratados temporariamente ou trabalham por conta própria, com apenas a remuneração pelas tarefas, correndo o risco de ficaremsemtrabalho e sem renda por tempo indefinido. As empresas estatais são privatizadas, ocorrendo demissões em massa e os serviços públ icos são terceirizados, juntando-se a outros setores emque ocorre precarização do emprego.
À medida que avança o século XXI, as análises e previsões feitas durante a década de 1980, de que no ano 2000, o avanço tecnológico levaria à substituição dos trabalhadores por máquinas inteligentes, abrigando a possibilidade de ampliação do tempo de lazer, soa como algo duvidoso e até umparadoxo.” ( ) Uma das muitas consequências dessa profecia não realizada pode ser expressa pelo fato de que: