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ID
60952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem com 38 anos de idade deu entrada no
pronto-socorro de um hospital com queixas de febre
elevada e mal-estar abruptos, associados a cefaléia
holocraniana e calafrios. Relatou viagem a área endêmica
para febre amarela sem ter sido vacinado. Algumas horas
mais tarde, iniciou quadro de dores musculares, mais
intensas na região lombar. Evoluiu com episódios de
vômitos, anorexia, prostração e tontura. Após três dias de
internação, apresentou melhora repentina dos sintomas,
acreditando estar curado. Porém, 48 horas após a melhora
dos sintomas o paciente evoluiu com quadro de falências
hepática e renal, icterícia franca e dor em hipocôndrio
direito intensa. Foi considerado um caso suspeito de febre
amarela.
Julgue os itens seguintes, considerando o caso clínico
hipotético apresentado.

Caso venha a ser confirmada a infecção pelo vírus amarílico, o paciente deverá ser tratado com terapias de suporte o mais precocemente possível, pois não existe tratamento medicamentoso específico nesse caso, uma vez que nenhum fármaco mostrou ser capaz de destruir o vírus.

Alternativas
Comentários
  • Não existe tratamento antiviral específico para febre amarela. Vários estudos realizados com a ribavirina em macacos falharam. O uso de corticosteróides no tratamento de febre amarela não tem sido bem avaliado. Assim, o tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva, o que reduz as complicações e letalidade.


    Fonte: Manualde Vigilância Epidemiológica do MS
  • Tratamento

    É apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente, que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em unidade de terapia intensiva (UTI), com intuito de reduzir as complicações e o risco de óbito.

    (Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, 4ª Ed, pág 365)