SóProvas


ID
60958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem com 38 anos de idade deu entrada no
pronto-socorro de um hospital com queixas de febre
elevada e mal-estar abruptos, associados a cefaléia
holocraniana e calafrios. Relatou viagem a área endêmica
para febre amarela sem ter sido vacinado. Algumas horas
mais tarde, iniciou quadro de dores musculares, mais
intensas na região lombar. Evoluiu com episódios de
vômitos, anorexia, prostração e tontura. Após três dias de
internação, apresentou melhora repentina dos sintomas,
acreditando estar curado. Porém, 48 horas após a melhora
dos sintomas o paciente evoluiu com quadro de falências
hepática e renal, icterícia franca e dor em hipocôndrio
direito intensa. Foi considerado um caso suspeito de febre
amarela.
Julgue os itens seguintes, considerando o caso clínico
hipotético apresentado.

Os cuidados a serem instituídos ao paciente em questão incluem: monitoração freqüente dos sinais vitais, controle rigoroso de líquidos infundidos e de hemoderivados prescritos, observação e registro de sangramentos, balanço hídrico meticuloso e suporte emocional.

Alternativas
Comentários
  • A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável. Apresenta-se como infecções subclínicas e/ ou leves, ate formas graves, fatais.

    Quanto ao tratamento não existem medicamentos específicos contra o vírus da febre amarela. Não devem ser utilizados anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS). Se o caso for grave, deve ser tratado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para hidratação endovenosa e reposição do sangue perdido nas hemorragias. Pode ser necessário diálise quando houver insuficiência renal.  Deve haver a monitoração dos sinais vitais, controle rigoroso de líquidos infundidos e de hemoderivados prescritos, observação e registro de sangramentos, balanço hídrico meticuloso e suporte emocional.

    Gabarito do Professor: CERTO


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.