Basicamente o erro é estabelecer que a destruição tecidual se encontra sómente na aguda, pois temos a periodontite crônica, que alías é o tipo mais prevalente e que também promove perda dos tecidos de suporte só que com uma inflamação crônica mais lenta .
A periodontite crônica e a periodontite aguda (agressiva) têm algumas características clínicas em comum, como a presença de vermelhidão e sangramento gengival, aumento na profundidade de sondagem e perda de inserção clínica. Esta similaridade pode muitas vezes confundir o clínico na hora de estabelecer um diagnóstico. Se não, vejamos: como classificar a periodontite de um adulto na faixa dos 45 anos de idade, boa saúde sistêmica, não fumante, baixos índices de placa e cálculo e boa higiene bucal, mas apresentando diversos sítios com perda de inserção clínica acima de 8 mm? Ele é portador de uma periodontite crônica avançada generalizada? Ou de uma periodontite agressiva generalizada? É possível que este paciente seja portador de uma periodontite agressiva, já que a taxa de progressão da sua perda de inserção foi bem acima da média dos artigos clássicos que colocam uma perda entre 0,1 a 0,3 mm/ano como sendo o padrão de destruição da periodontite crônica. Mas como saber em que momento começou a doença? Ele também poderia ser classificado como portador de periodontite crônica.