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ID
613336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BRB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com referência à aprovação, em junho de 2011, e à repercussão, na
Europa, do conjunto de medidas econômicas e fiscais proposto pela
Grécia para conter a crise econômica no país, julgue os itens a
seguir.

Além da Grécia, outros países europeus, como Espanha, Itália, Portugal e Irlanda, também podem ser afetados pela crise econômica, em razão das dificuldades que eles enfrentam para pagar suas dívidas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Correto.
    Além da Grécia também enfrentam dificuldades para pagamento de suas dívidas: Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha


    Seguindo a característica neoliberal de interdependência dos mercados financeiros, em junho de 2010, tivemos uma queda generalizada nas bolsas de valores pelo mundo. Tudo isso devido ao anúncio do não cumprimento do pagamento das dívidas públicas de alguns países da União Européia. Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, não puderam honrar seus compromissos financeiros criando o grupo do PIIGS (Spain em inglês). 


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    Bons estudos!
  • Eu considero errada essa questão, pois esse países não PODEM ser afetados pela crise, eles ESTÃO sendo afetados, enfrentando os maiores índices de desemprego dos últimos 50 anos.
  • Grécia

    Os problemas começaram com a crise econômica de 2008, que atingiu o “calcanhar de Aquiles” da Zona do Euro. Em uma década de moeda única, não houve uma política fiscal comum que regulasse o mercado, deixando o sistema exposto a especulações de alto risco e endividamento desmedido dos Estados.

    O colapso iniciou-se na Grécia, berço da democracia ocidental. O país gastou muito além do que seu orçamento permitia em programas sociais, na folha de pagamento dos servidores públicos, em pensões e outros benefícios. Para pagar as contas, o Estado adquiriu empréstimos junto a instituições bancárias.

    A dívida pública grega atingiu 124,9% do PIB (Produto Interno Bruto), mais do que o dobro permitido na Eurozona (60%). O déficit no orçamento, isto é, a diferença de quanto o país gasta e quanto arrecada, correspondia a 13,6% do PIB grego em 2009, índice mais de quatro vezes a porcentagem tolerada de 3%.

    A crise atingiu outros países da Zona do Euro, que também estão em condições fiscais debilitadas, como Irlanda (déficit de 14,3% do PIB), Espanha (11,2%) e Portugal (9,4%). Os déficits orçamentários desses governos, que tiveram de socorrer a economia injetando recursos públicos durante a crise e sofreram queda de receitas, são os piores desde o período da Segunda Guerra Mundial.

    Além disso, a ameaça de anunciarem “calotes” em suas dívidas causou desconfiança nos mercados. Como consequência, tornou-se mais difícil para empresas e governos refinanciarem suas dívidas, aprofundando a recessão no bloco. Em 2010, no auge da crise, o euro acumulou perdas de 14% perante o dólar.

    Os Estados enfrentaram a situação com programas e pacotes de estímulo ao mercado. Entre as medidas, algumas impopulares, como aumento dos impostos e corte em programas sociais, que afetaram o modelo de justiça social do capitalismo europeu.