A assessoria deve ser prestada por um profissional capacitado e que esteja em constante aprimoramento, atualizado e qualificado para expor de modo inteligível e claro suas proposições/indicações. Não é necessário que o assessor seja um profissional interno a organização, basta que ele tenha conhecimento sobre o assunto. Nesse sentido, a assessoria deve ser desenvolvida por um profissional que detenha conhecimento na área, pois apesar de que não caiba ao assessor intervir diretamente, é ele quem irá indicar e propor alternativas aquele a quem assessora. Os assessorados, por sua vez, podem ou não seguir o que o assessor propôs. Em síntese, o assessor é aquele profissional chamado para auxiliar, assistir, indicar novas alternativas. E, portanto, o assessor não é quem irá intervir na realidade, executar a ação, mas sim é o idealizador da ideia, da ação, as quais devem ser concebidas em conjunto com os assessorados. A assessoria é demandada a fim de auxiliar, por meio de um especialista, uma equipe ou profissional na elaboração de seu projeto de prática. Por isso, a assessoria não visa dar respostas a questões pontuais, diferentemente da consultoria, a qual é requisitada quando já existe um projeto, porém algumas questões pontuais estão inviabilizando o encaminhamento deste.
RESPOSTA: A
Gabarito A
A par de sua capacidade profissional – mesmo com a relativa autonomia que aqui detém – o assistente social assessor poderá aqui contribuir efetivamente para o favorecimento dos interesses dos trabalhadores. Em todo esse processo, a autora trabalha com a “pesquisa-ação” ou “pesquisa participante”, em que os assessorados participam de todo o processo de assessoria, como o levantamento das informações e a análise institucional e, por isso, faz a autora, em seu texto, uma defesa destes, entendidos como um meio de trabalho importante para a constituição de sujeitos políticos (FREIRE, apude MATOS, 2009, p. 13).
Demais erros:
B) O assessor, muitas das vezes, apresentará proposições que não serão aceitas por quem esse profissional assessora. Isso é previsível, pois o assessor não possui a prerrogativa de executor de ações. Mas, isso não quer dizer que o assessor seja um sujeito neutro (MATOS, 2009, p.14-15).
C )O assessor, na sua privilegiada posição de agente externo e a partir da sua capacidade profissional, pode contribuir apontando caminhos e auxiliando na desvelação de questões que a equipe e o profissional, sozinhos, não podem identificar (MATOS, 2009, p.11).
D) A distinção entre assessoria e consultoria é mínima. Consultoria vem da palavra consultar, que significa pedir opinião. Portanto, consultoria é mais pontual que assessoria que remete a ideia de assistir (MATOS, 2009, p.5). Como podemos observar as questões pontuais são características inerentes à consultoria.
E) Uma vez definidos os pressupostos da assessoria, cabe o início do processo em si. Essa etapa, talvez a mais importante, é a operacionalização das intenções. É preciso ter claro que o assessor não é um porta-voz do que deve ou não ser feito (MATOS, 2009, p. 12).
Disponível em <http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/ZK2736DP7w8MI96Qb63f.pdf>
Deixo meu apelo para que haja citações, referenciais bibliográficos e, se possível, a obra que fora consultada - para comentar as questões específicas de serviço social.