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ID
63430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes com relação à comunicação e à
interação grupal no processo de planejamento.

No modelo crítico, a comunicação é considerada em sua dimensão de dominação e cooptação dos trabalhadores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C - cooptação = Atrair (alguém) para seus objetivos.

    Considerando que a comunicação organizacional diz respeito aos processos de comunicação que caracterizam
    as organizações humanas, Daniels, Spikere Papa (1997) identificaram-na a partir de três modelos ou perspectivas de comunicação 
    organizacional: tradicional, interpretativo e crítico.
    A perspectiva crítica aborda a organização como instrumento de opressão. Volta sua atenção para as
    classes organizacionais oprimidas: trabalhadores, mulheres, minorias e outros grupos identificados
    como classes oprimidas.  A comunicação nessa perspectiva é tida como instrumento de dominação. Trata-se da
    distorção sistemática da comunicação, a qual se constitui uma ação deliberada e contínua do processo
    simbólico visando cooptar os interesses dos empregados.
  • No modelo crítico a comunicação é entendida como uma ferramenta de opressão das minorias. Ela é usada como um instrumento para se exercer a dominação sobre as pessoas.


    FOCOFORÇAFÉ#

  • Considerando que a comunicação organizacional diz respeito aos processos de comunicação que caracterizam as organizações humanas, Daniels, Spiker e Papa (1997) a identificaram a partir de três modelos ou perspectivas de comunicação organizacional: tradicional, interpretativo e crítico.

     

    O modelo tradicional é assim chamado por ser o mais antigo dos três. A comunicação organizacional nessa perspectiva é tida como uma atividade cujo comportamento pode ser medido, padronizado e classificado. Há uma relação entre processo comunicacional e eficiência organizacional.

     

    O segundo modelo é o interpretativo, que entende as organizações como culturas. Nessa perspectiva, a organização é um fenômeno subjetivo, isto é, a ação social somente é possível quando as pessoas podem compartilhar significados subjetivos. A cultura organizacional é considerada uma rede de significados. As pesquisas interpretativistas buscam revelar as realidades socialmente construídas nas organizações.

     

    Já a perspectiva crítica aborda a organização como instrumento de opressão. Voltam sua atenção para as classes organizacionais oprimidas: trabalhadores, mulheres, minorias e outros grupos identificados como classes oprimidas. Mesmo admitindo o risco de simplificação, é possível afirmar que os pesquisadores dessa perspectiva estão preocupados simultaneamente com a estrutura social e o processo simbólico.