Detector de fumaça fotoelétrico
Um detector fotoelétrico simples é linear e possui de um lado uma fonte de luz e do outro um sensor, que é chamado fotoelétrico porque transforma luz em eletricidade. Quando o feixe de luz é interrompido, por uma pessoa que passa, por exemplo, também é interrompida a condução da corrente elétrica, o que aciona um aparelho qualquer, que pode ser um alarme instalado em uma porta, daqueles que encontramos em algumas lojas.
Nele, em uma estrutura em forma de T, estão posicionados o emissor de luz, em uma das extremidades da parte horizontal do T, e o sensor fotoelétrico, que fica na base da parte vertical do T. Enquanto não há fumaça, a luz segue em linha reta, mantendo o alarme desligado. Quando há presença de fumaça, ela penetra na estrutura fazendo com o que o feixe de luz seja desviado em 90°, atingindo o sensor e disparando o alarme.
Detector de fumaça iônico
Os detectores de fumaça mais utilizados e mais eficientes são aqueles que utilizam como sensor um sistema composto por uma fonte de eletricidade conectada a uma câmara de ionização. A câmara contém ar e uma pequena quantidade do elemento amerício-241, uma fonte de radiação extremamente baixa e inofensiva. O funcionamento é simples. Nas duas extremidades da câmara existem placas metálicas que são energizadas com corrente contínua. O ar ionizado pelo amerício-241 conduz a eletricidade entre as placas. Quando a fumaça penetra na câmara, a corrente é interrompida, disparando o alarme.
Qualquer que seja o sistema utilizado, além dos alarmes locais, é importante que eles estejam conectados a uma central de monitoramento a partir de onde poderão ser tomadas as medidas necessárias em caso de incêndio, mesmo na ausência de pessoas no local.