Rodrigo Rabadan escreveu em TImasters:
"Pessoal,
O INTSERV faz reserva de recursos através do RSVP.
O transmissor envia um pacote PATH ao destino. O Destino responde com um
pacote RESV informando as especificacoes de fluxo. Os roteadores
intermediarios, ao receberem o pacote RESV, verificarão se podem fazer a
reserva de recurso.
Ou seja, cada fluxo terá uma reserva.
O DIFFSERV utiliza classes de serviço (ToS). Diferentemente do INTSERV, ele
não faz reserva de recurso para cada fluxo.
Cada roteador itrá tratar de maneira diferente cada tipo classe ingressa.
Pode ser que o roteador não trate de forma diferenciada um determinado
pacote, basta ele não ser recurso suficiente para tal.
Aqui os pacotes são processados segundo o seu rótulo (DSCP).
O RTSP é um protocolo de controle de transferencia de dados.Ele pode
trabalhar com o RSVP.
O RTSP pode ser enviado tanto em UDP como em TCP.
Por isso da letra A. Como RSVP faz reserva de recurso, ele é orientado a
conexão. Tem alguns desenhos na net que explicam melhor o procedimento.
Caso a letra C falasse de DIFFSERV ao invés de RSVP, acredito que ela
estaria certa.
Bom, esse é o meu entendimento da questão.
Abraços!"
GAB.: "A"
bom, pelo visto eh, realmente, orientado a conexão, conforme um artigo da RNP:
"Existem dois enfoques principais em que os estudos se concentram: os
serviços integrados e os serviços diferenciados. Na verdade, há um
embate entre estas duas opções que, em última análise, é a retomada da
velha discussão entre protocolos orientados ou não orientados a conexão.
A propostas dos serviços integrados é baseada no paradigma orientado a
conexão, utilizando a reserva de recursos como principal mecanismo para a
provisão de qualidade de serviço".
fonte.: https://memoria.rnp.br/newsgen/0107/qos.html
Letra A
Uma visão do Tanenbaum a respeito do QoS e a necessidade de se fornecer serviços orientado a conexões...
"Os projetistas da camada de rede têm muita liberdade para escrever especificações detalhadas dos serviços a serem oferecidos à camada de transporte. Essa liberdade costuma se transformar em uma violenta batalha entre duas facções. A discussão se concentra na seguinte questão: a camada de rede deve fornecer serviço orientado a conexões ou serviço sem conexões?
Um lado (representado pela comunidade da Internet) alega que a tarefa dos roteadores é tão somente movimentar pacotes. Na visão dessas pessoas (baseada em 30 anos de experiência com uma rede de computadores ativa e real), a sub-rede é inerentemente pouco confiável, independente de como tenha sido projetada. Portanto, os hosts devem aceitar o fato de que a rede é pouco confiável e fazerem eles próprios o controle de erros (ou seja, detecção e correção de erros) e o controle de fluxo.
Esse ponto de vista leva rapidamente à conclusão de que o serviço de rede deve ser sem conexões, praticamente restrito às primitivas SEND PACKET e RECEIVE PACKET. Em particular, não deve ser realizada nenhuma forma de ordenação de pacotes e controle de fluxo, pois os hosts cuidarão disso de qualquer maneira, e em geral não há grande vantagem em fazer a mesma tarefa duas vezes. Além disso, cada pacote deve ter o endereço de destino completo, pois todos são transportados independentemente de seus predecessores, se for o caso.
O outro lado (representado pelas companhias telefônicas) alega que a sub-rede deve fornecer um serviço orientado a conexões confiável. Elas afirmam que os 100 anos de experiência bem-sucedida com o sistema telefônico mundial servem como um bom guia. De acordo com essa visão, a qualidade de serviço é o fator dominante e, sem conexões na sub-rede, é muito difícil alcançar qualidade de serviço, em especial no caso de tráfego de tempo real, como voz e vídeo.
Essas duas opiniões são melhor exemplificadas pela Internet e pelas redes ATM. A Internet oferece serviço da camada de rede sem conexões; as redes ATM oferecem serviço da camada de rede orientado a conexões. Entretanto, é interessante observar que, à medida que as garantias de qualidade de serviço estão se tornando cada vez mais importantes, a Internet está evoluindo. Em particular, ela está começando a adquirir propriedades normalmente associadas ao serviço orientado a conexões, como veremos mais adiante."
Redes de Computadores_Tanenbaum_4ed.pdf - pág. 269