- ID
- 64732
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- TJ-DFT
- Ano
- 2008
- Provas
-
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Área Administrativa
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Arquivologia
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Biblioteconomia
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Engenharia Civil
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Pedagogia
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Psicologia
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Serviço Social
- CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação
- Disciplina
- Atualidades
- Assuntos
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue o item.
A economia mundial experimentou, nos últimos seis anos, um período de prosperidade rara. A guerra no Iraque e a conseqüente alta no preço do petróleo não tiveram força suficiente para deter a velocidade de crescimento das economias, em especial a dos países emergentes. Antes, fontes de dor de cabeça para seus cidadãos e para o mundo, gigantes como a China e a Índia abraçaram o que a economia capitalista globalizada tem de melhor, a capacidade de produzir riqueza, e incorporaram bilhões de pessoas ao mercado consumidor.
A globalização produziu ganhadores e perdedores, solidez e fragilidade. A maior de todas as fragilidades da globalização é justamente o que lhe dá sustentação, a simultaneidade de processos e a interligação instantânea dos mercados, via Internet. Essa situação propiciou o aumento da produção e o barateamento dos produtos, dando chance aos países de crescer rapidamente sem despertar o dragão inflacionário. O lado negativo da integração é que a queda de um grande parceiro pode arrastar todos os demais. Foi esse o perigo que o mundo correu e corre quando a economia que responde por 25% de toda a riqueza planetária, os Estados Unidos da América (EUA), escorregou feio em uma casca de banana que, paradoxalmente, estava à vista de todos havia muito tempo.
Veja, 30/1/2008, p. 64-7 (com adaptações).
A "casca de banana" aludida no texto, referindo-se à atual crise norte-americana, relaciona-se à concessão irrestrita de crédito - sobretudo imobiliário - a consumidores que se mostraram sem condições de pagar como fator relevante para o desencadeamento de uma crise que afeta diversos setores da economia.