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ID
662623
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um médico está estudando um novo medicamento que combate um tipo de câncer em estágios avançados. Porém, devido ao forte efeito dos seus componentes, a cada dose administrada há uma chance de 10% de que o paciente sofra algum dos efeitos colaterais observados no estudo, tais como dores de cabeça, vômitos ou mesmo agravamento dos sintomas da doença. O médico oferece tratamentos compostos por 3, 4, 6, 8 ou 10 doses do medicamento, de acordo com o risco que o paciente pretende assumir.

Se um paciente considera aceitável um risco de até 35% de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o tratamento, qual é o maior número admissível de doses para esse paciente?

Alternativas
Comentários
  • Pelo enunciado, vemos que a chance ou probabilidade de um paciente não ter efeitos colaterais é de 90%, assim, a chance dele sofrer qualquer tipo de efeito colateral após as n doses, pode ser definida pela fórmula (1-0,9n) . 100% , onde n é o número de doses.

    Fazendo n variar na fórmula acima de 1 a 5, vemos que na 4° dose (n=4) chegamos a um resultado de 34%, ou seja, o limite próximo do aceitável de 35%, para n=5 ultrapassa-se esse valor.

    Letra B.



  • Pelo enunciado, vemos que a chance ou probabilidade de um paciente não ter efeitos colaterais é de 90%, assim, a chance dele sofrer qualquer tipo de efeito colateral após as n doses, pode ser definida pela fórmula (1-0,9n) . 100% , onde n é o número de doses.

    Fazendo n variar na fórmula acima de 1 a 5, vemos que na 4° dose (n=4) chegamos a um resultado de 34%, ou seja, o limite próximo do aceitável de 35%, para n=5 ultrapassa-se esse valor.

    Letra B.


  • A probabilidade de não ter nenhum efeito colateral em “n” doses é de (0,9)n.
    Como a probabilidade aceitável de risco é de 35%, a probabilidade de não possuir efeito colateral deve ser maior de 100% – 35% = 65%.
    Logo, (0,9)n ≥ 0,65.
    Com n = 4, tem-se que (0,9)4 = 0,6561 ≥ 65%, já com n = 5, (0,9)5 = 0,590495 < 65%.

    Logo o maior valor de n é 4 doses.

  • Pode ir testando. Se a chance de dar efeito colateral em uma dose é 0.1, então a de não apresentar efeitos colaterais é de 0.9. Logo, para três doses:


    1-(0.9 x 0.9 x 0.9) = 0.271

    1-(0.9 x 0.9 x 0.9x0.9) =0.3439


    Se passar de 4 doses, o limite estabelecido de 0.35 será extrapolado

  • Bem. A questão melhor explicando é assim: para uma determinada quantidade de doses a gente vai calcular a probabilidade de não dar nenhum tipo de efeito colateral usando o respectivo percentual, ou seja 90%. Para quatro doses temos 90% x 90% x 90% x 90% = 65,61% de não ter efeito. Se de todas as possibilidades 100% tirarmos a possibilidade de não ter nenhum efeito colateral, então vamos ter a possibilidade de ter efeito EM PELO MENOS umas das doses: 100% - 65,61% = 34,39%. Poderíamos fazer também a soma das possibilidades de efeito colateral em casa uma das 4 doses: 10% + (90% x 10%=9%) + (90% x 90% x 10% = 8,1%) + (90% x 90% x 90% x 10% = 7,29%) = 34, 39%

  • youtube.com/watch?v=bo_K005_scg

    Resolução do Procópio. Muito boa!

  • Fiz uma regra de tres e deu certo.

    Se 1 dose.....10%

    X........35%

    X= 35/10

    3,5 doses

    ou seja, mais que 3 doses, 4.