O Tratado de Ayacucho de 1867, conhecido também como Munhoz Neto, foi promovido dentro do contexto da Guerra do Paraguai 1864-1870. O Brasil, em função da conjuntura da guerra, precisava se aproximar da Bolívia, o que ocorreu quando da aprovação deste tratado que também ficou conhecido como: tratado de navegação, amizade, limites, fronteiras e extradição. A Bolívia, por sua vez, concedia um vasto território que percorria a margem esquerda do rio Madeira entre Calama, a jusante do rio Madeira um povoado de Humaitá, a montante do rio Madeira em Vila Murtinho, hoje Vila Nova do Mamoré. Antes do tratado a margem esquerda, referente ao trecho citado no rio Madeira, era então boliviana.
Outra questão importante também no tratado era que já se negociava a construção de uma ferrovia superando as cachoeiras e corredeiras do Madeira, para o transporte e posterior comércio da borracha. A questão da ferrovia será ratificada pelo Tratado de Petrópolis em 1903.
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