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ID
696172
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O preconceito pode ser individual ou social; o homem pode estar tão cheio de preconceitos com relação a uma pessoa ou uma instituição concreta, que não lhe faça absolutamente falta a fonte social do conteúdo do preconceito.

Esta afirmação que ilumina a prática cotidiana do Assistente Social foi formulada por

Alternativas
Comentários
  • "O preconceito pode ser individual ou social. O homem pode estar tão cheio de preconceitos com relação a uma pessoa ou instituição concreta que não lhe faça absolutamente falta a fonte social do conteúdo do preconceito. Mas a maioria de nossos preconceitos tem um caráter mediata ou imediatamente social. Portanto, os preconceitos, são obra da própria integração social que experimenta suas reais possibilidades de movimento mediante idéias e ideologias isentas de preconceitos. O desprezo pelo outro, a antipatia pelo diferente, são tão antigos quanto a própria humanidade.
    O homem predisposto ao preconceito rotula o que tem diante de si e o enquadra numa estereotipia de grupo. Ao fazer isso, habitualmente passa por cima das propriedades do individuo que não coincidem com as do grupo. Mesmo quando chega a percebe-las, registra-as como se tivessem produzido apesar da integração do indivíduo em seu grupo, contra sua integração". (p. 57 )

    HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. Editora PAZ e TERRA S/A , 2004.



  • Eurico (2013), em seu artigo: “A percepção do assistente social acerca do racismo institucional”, cita a análise feita por Agnes Heller para contextualizar “a manifestação comportamental baseada no juízo de valor, socialmente construído e destituído de base objetiva sobre o preconceito racial”.

    São essas as palavras de Heller,

    O preconceito pode ser individual ou social. O homem pode estar tão cheio de preconceitos com relação a uma pessoa ou instituição concreta que não lhe faça absolutamente falta a fonte social do conteúdo do preconceito... Costumamos, pura e simplesmente, assimilá‑los de nosso ambiente, para depois aplicá‑los espontaneamente a casos concretos através de mediações. (Heller, 1970, p. 49)

     

    Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 114, p. 290-310, abr./jun. 2013

  • O preconceito pode ser individual ou social. O homem pode estar tão cheio de preconceitos com relação a uma pessoa ou instituição concreta que não lhe faça absolutamente falta a fonte social do conteúdo do preconceito. Mas a maioria de nossos preconceitos tem um caráter mediata ou imediatamente social. Em outras palavras: costumamos, pura e simplesmente, assimilá-los de nosso ambiente, para depois aplicá-los espontaneamente a casos concretos através de de mediações. Nossos preconceitos sociais podem ser estereotipados ou não estereotipados.

    O cotidiano e a história

    Por Agnes Heller 

  •  

    Agnes Heller que fala sobre preconceito que ilumina a prática do Assistente Social.