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ID
700984
Banca
FUNIVERSA
Órgão
PC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório

É possível obter impressões digitais e perfil genético de um indivíduo que tenha segurado uma arma de fogo, e esses dados podem ser utilizados como uma das provas para elucidação de crimes. O esperado é que esse perfil seja o do indivíduo que empunhou e disparou a arma de fogo. Mas um trabalho publicado recentemente trouxe uma nova utilização para material obtido de armas de fogo: a obtenção de perfil genético da vítima. Eles demonstraram que é possível recuperar tecido da vítima do cano de armas de fogo utilizadas em suicídios e(ou) homicídios, desde que ocorra proximidade ou contato do cano da arma com a vítima. Com esse trabalho, os pesquisadores concluem que é importante o exame sistemático da presença de material biológico dentro do cano das armas de fogo utilizadas em casos criminais.

C. Courts et al. Persistence of biological traces in gun barrels-an approach to an experimental model. Int. J. Legal Med., 2011 (com adaptações).

Com relação aos perfis genéticos gerados a partir de material biológico forense, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Eletroferograma: Até meados da década de 70 não era nada simples obter uma sequência de DNA, fosse ele fita simples ou dupla. De fato, trabalhar com DNA era muito mais complicado do que com proteínas e o conhecimento sobre os ácidos nucléicos avançava de forma lenta. No início da década de 80 uma técnica relativamente rápida de sequenciamento de DNA foi desenvolvida, que empregava a quebra de uma cadeia de DNA com diferentes produtos químicos e a visualização dos fragmentos gerados por eletroforese. Havia necessidade de fazer-se a marcação radiativa das moléculas porque a quantidade de material produzida era muito pequena e não podia ser detectada de outra forma. Mesmo com todas estas dificuldades houve então um rápido progresso no conhecimento de sequências de DNA. Poucos anos depois um novo avanço tecnológico foi alcançado pela introdução da técnica de interrupção da sequência pela incorporação aleatória de um nucleotídeo modificado (sem a hidroxila na posição 3´), que ficou conhecida como técnica de didesoxi ou dideoxi. Esta técnica suplantou imediatamente a anterior e permitiu o desenvolvimento de sequenciadores automáticos de DNA, sobre os quais versa este capítulo. Ainda se faz eventualmente o sequenciamento manual, mas é muito mais trabalhoso, caro e arriscado, pois emprega substâncias radiativas. De uma forma geral quando desejamos saber uma sequência de bases de um fragmento qualquer de DNA, purificamos o fragmento e enviamos para sequenciamento numa empresa prestadora deste serviço. Fonte: https://www.ufpe.br/biolmol/aula8-sequenciamento.htm

  • A) A comparação dos picos gerados no eletroferograma com os padrões do software determina o tamanho dos fragmentos e a qual marcador pertencem. (CORRETA)

    B) A análise por RFLP necessita de DNA intacto para uma análise eficiente. Ou seja, amostras com pouca quantidade de DNA ou degradadas (comum em cenas de crime) não geram uma sensibilidade elevada.

    C) Não há como concluir que um indivíduo é culpado ou inocente se baseando apenas em um único locus para SRTs. Para análises forenses são analisadas no mínimo 7 lócus, sendo que o recomendado são 13 lócus.

    D) A quantidade de DNA tem que estar em quantidade suficiente. Pouca amostra pode tornar a extração mais difícil e muita amostra (em cenas de crime) geram um DNA altamente degradado, o que também dificulta no processo de extração e purificação.

    E) A análise de Polimorfismos é a mais indicada para comparações de um perfil genético em uma cena de crime.

  • A) quando ha uma alteração nos cromossomos na qual essa alteração aparece na forma de picos no eletroferograma, essa caracteristica no eletroferograma serve de ajuda na identificação.

    B) RFLP necessita de muito DNA, e ja foi superada pela tecnica PCR onde se amplia os STR

    C) essa conclusão não é possivel.

    D) Um passo fundamental na busca de um bom perfil é a extração de DNA (ate aqui esta certo)

    quanto mais DNA, melhor o perfil. (um bom perfil precisa de quantidade e qualidade (pureza))

    E) Para a definição de que um dado perfil genético pertence a uma vítima ou ao suspeito, isto é, inclusão de um perfil,

    assim como para demonstrar exclusão e inconclusão de perfil, é necessária a aplicação de testes estatísticos (ate

    aqui esta certo)

    específicos da genética forense (não é especifico da genetica forense, outras ciencias podem usar esses calculos. são calculos provenientes da

    disciplina de estatistica, assim a genetica forense utiliza-se da interdisciplinaridade)