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É a política social do Estado burguês no capitalismo monopolista (e, como se infere desta argumentação, só é possível pensar-se em política social pública na sociedade burguesa com a emergência do capitalismo monopolista), configurando a sua intervenção contínua, sistemática, estratégica sobre as seqüelas da "questão social", que oferece o mais canônico paradigma dessa indissociabilidade de funções econômicas e políticas que é própria do sistema estatal da sociedade burguesa madura e consolidada. Através da política social, o Estado burguês no capitalismo monopolista procura administrar as expressões da "questão social" de forma a atender às demandas da ordem monopólica conformando, pela adesão que recebe de categorias e setores cujas demandas incorpora, sistemas de consenso variáveis, mas operantes. (Capitalismo Monopolista e Serviço Social, 2007, p. 30).
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A- A política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista não se configura pelo conjunto de planos, programas e projetos com objetivo de oferecer o bem-estar à classe trabalhadora. A sociedade capitalista NÃO TEM por objetivo oferecer bem-estar a classe trabalhadora de acordo com o autor.
B - A alternativa Correta é a letra B pois de acordo com o livro “Capitalismo Monopolista e Serviço Social” do autor José Paulo Netto (1992), a política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista configura-se pela intervenção contínua, sistemática e estratégica sobre as sequelas da questão social.
C-A política social do Estado Burguês não emergiu com o modelo feudal e sim com o modo capitalista de produção;
D- A política social do Estado Burguês não está vinculada ao escravismo e no escravismo a intervenção não era do Estado e sim dos particulares.
E- A política social do Estado Burguês não está desvinculada do processo econômico, e sim está atrelada a ele.
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A política social do Estado Burguês no capitalismo monopolista configura-se:
- pela intervenção contínua, sistemática e estratégica sobre as sequelas da questão social.