SóProvas


ID
723778
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para o rastreamento do câncer de colo de útero em mulheres saudáveis com vida sexual ativa, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda

Alternativas
Comentários
  • O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolaou), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
     
    A priorização desta faixa etária como a população-alvo do Programa justifica-se por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas. Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução.

     

    A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos.
    http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_nacional_controle_cancer_colo_utero/deteccao_precoce

     

  • Item correto, letra E

    A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. 

    Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos.

    Fonte: 

    INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Titulos/Nomenclatura_colo_do_utero.pdf. Acesso em: 06 jul. 2011.

    BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento (Série A: Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Primária nº29). Brasília, 2010.




  • Para reforçar os conceitos....

    Lembrar que a citologia oncótica é exame de RASTREIO, e não dá diagnóstico. Ou seja, o DIAGNÓSTICO de câncer cervical é feito por exame histopatológico.

    QUANDO COLHER?

    Entre 25 e 64 anos, APÓS SEXARCA, 1x/ano, e após 2 negativos, a cada 3 anos.

    Vamos imaginar os cenários para indicação do rastreio: suponhamos que uma mulher tenha iniciado a vida sexual aos 18 anos, só coletará aos 25 anos. Se possui 30 anos, mas não teve relações sexuais, não colhe. Após 64 anos não colhe mais se pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

    Há algumas situações especiais:

    *Gestantes: colhe IGUAL, INCLUSIVE da endocérvice, pois não aumenta prematuridade.

    *HIV: colhe APÓS SEXARCA, independente da idade, de 6/6 MESES no primeiro ano. Depois, anualmente, porém, se CD4 < 200, manter coleta de 6/6m.

    *Virgem: NÃO COLHER.

    *Pós Histerectomia TOTAL: se foi por DOENÇA BENIGNA (exp. miomatose) sem história prévia de lesão cervical de alto grau, pode dispensar, desde que apresentem exames anteriores normais. E na SUBTOTAL? Continua NORMALMENTE.