O método não é simples e tem maior precisão.
O método das cavidades zonais, também chamado de Método dos Lumens é o método usualmente aceito para cálculos do nível médio de iluminação para áreas internas, a menos que a distribuição das luminárias seja bastante assimétrica. Este método leva em consideração o efeito que as refletâncias internas têm no nível de iluminação. O cálculo do iluminamento obtido por esse método é um valor médio que será representativo somente se as luminárias forem adequadamente espaçadas para se conseguir uma iluminação uniforme. Quando as luminárias estiverem montadas no teto a cavidade do teto será o próprio teto. Quando se deseja calcular a iluminância ao nível do chão, a cavidade do piso é o próprio chão. Uma vez compreendido esse conceito, é possível
calcular relações numéricas (índices das cavidades) entre as cavidades, as quais serão usadas para determinar a refletância
efetiva das cavidades do teto e piso e então achar o Fator de Utilização. Convém relembrar que considera-se Fator de Utilização o grau de reflexão, isto é, a parte do fluxo luminoso que retorna ao ambiente e atinge o plano de trabalho. Neste caso leva-se em consideração as cores e materiais do recinto, o índice das cavidades e o projeto (desenho) das luminárias. Este fator é normalmente obtido dos catálogos de luminárias dos fabricantes e consiste no produto da eficiência do recinto (fluxo luminoso devido à reflexão do recinto) pela eficiência da luminária (fluxo luminoso produzido pela luminária). Ele indica, portanto, a eficiência luminosa do conjunto lâmpada-luminária-recinto.
O conceito do método das cavidades zonais baseia-se na divisão do recinto a ser iluminado em três regiões ou cavidades:
cavidade do teto: que é a cavidade entre o teto e as luminárias (CT);
cavidade do recinto: que fica entre o plano das luminárias e o plano de trabalho (CR);
cavidade do piso: que é a existente abaixo do plano de trabalho (CP)
Existem vários métodos para a determinação da carga de iluminação. Dentre os mais conhecidos estão:
1. Método dos Lúmens (mais simples, menos exato)
2. Método das cavidades zonais (complexo, mais exato)
3. Método do ponto-a-ponto (muito complexo, muito exato)
4. Método dos fabricantes
5. Pela carga mínima exigida pela NBR 5410/2004