Ingressar no acervo mediante compra, doação, ou permuta – Nem pensar,
documentos de arquivo são documentos produzidos ou recebidos pela entidade no
curso de suas atividades. Eles estão lá pelo fato de a entidade precisar deles para
tomar decisões. Quem costuma comprar, receber doações ou permutar alguma
coisa são as bibliotecas, interessadas na difusão do conhecimento;
- Obedecer a regras universais de processamento técnico – Ora meu caro,
nenhuma entidade prospera no caos. Todos os órgãos de documentação seguem
regras de processamento, cada qual tratando seus documentos da maneira que
lhes for mais proveitosa;
- Formar coleções em torno de determinados conteúdos – Pelo amor de
Deus, coloque uma coisa em sua cabeça: arquivistas sentem arrepio com o termo
“coleção”. Uma coleção consiste em um agrupamento de itens que só mantém esta
coesão por conta da vontade de seu criador. Contudo, cada item é dotado de
existência autônoma, não se inter-relacionando com os demais. Uma figurinha é tão
figurinha sozinha como dentro de um maço preso com elástico, bem como uma obra
de Picasso é um quadro pendurado sozinho na sua sala ou entre tantas outras
obras em uma galeria.
- Finalidade cultural e científica – As informações que os documentos de
arquivo possuem não estão ali movidas por algum propósito científico, mas por seu
valor administrativo: as informações dos documentos se prestam a informar e
auxiliar na tomada de decisões por parte da entidade.
Só nos resta o item que afirma que os documentos de arquivo “não podem
ser tratados como entidades autônomas”. E vimos muito bem isto quando
estudamos o princípio da organicidade: um documento perde muito de seu valor
quando separado dos demais documentos do arquivo.
Letra d
Estratégia Concursos - Prof.Felipe Cepkauskas Petrachini