Alternativas
Acreditava que o universo era um todo orgânico, com corpo e alma, e governado pela razão que se expressa por meio da lei natural; era panteísta que considerava Deus como permeando todas as coisas, mas não independente delas; sustentava que todo homem deveria viver de acordo com a razão universal que permeia a natureza.
Tinham como seu foco inspirador os ritos que dramatizavam a morte da vegetação no outono e no inverno e a ressurreição da vida na primavera. Isso era feito por intermédio de Persephone, que foi levada por Hades para o mundo inferior, foi procurada por sua chorosa mãe, Deméter, foi restaurada ao mundo da luz, mas compelida a retornar ao mundo inferior durante parte de cada ano.
Tinha Mitra como sua figura principal, a qual era um “deus” de origem persa, que usualmente era representado cavalgando um touro e o matando. Do touro moribundo vinha a semente da vida para o mundo, e daí o ato se tornou um símbolo da regeneração. O culto abrangia a prática do batismo e tinha uma comida sacramental.
Combinava muito das filosofias que tinham aparecido antes dele, inclusive o platonismo, o aristotelismo, o estoicismo, e o neopitagoreanismo. Essa escola tinha uma qualidade profundamente religiosa associada a uma forte tendência mística. Por intermédio do ascetismo procurava restringir a carne e seus desejos, purificar a alma humana das manchas adquiridas por causa de sua separação do seu estado original, e pela contemplação atingir a união com Deus.
Pregou a disjunção entre a matéria e o espírito, ofereceu um caminho de emancipação do mundo material para a esfera do espírito puro e para a liberdade do controle fatalista dos poderes astrais que subjazem a crença na astrologia. Procurando obter emancipação da carne, era fortemente ascético, inculcava abstinência dos prazeres da carne e se opunha à malícia, inveja, engano, ira e avareza.