Algumas informações sobre a picada da aranha marrom:
Quadro Clínico: A picada quase sempre é imperceptível e o quadro clínico se apresenta sob duas formas:
Forma Cutânea: 87 a 98% dos casos. Instalação lenta e progressiva. Sintomas: dor, edema endurado e eritema no local da picada, pouco valorizados pelo paciente. Acentuam-se nas primeiras 24 a 72 horas após o acidente, podendo ser:
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Lesão incaracterística: bolha de conteúdo seroso, edema, calor e rubor, com ou sem dor em queimação.
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Lesão sugestiva: enduração, bolha, equimose e dor em queimação.
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Lesão característica: dor em queimação, lesões hemorrágicas focais, mescladas com áreas pálidas de isquemia (placa marmórea) e necrose.
As picadas em tecido frouxo, como na face, podem apresentar edema e eritema exuberantes. A lesão cutânea pode evoluir para necrose seca (escara) em cerca de 7 a 12 dias, que, ao se destacar em 3 a 4 semanas, deixa úlcera de difícil cicatrização.
As mais comuns alterações do estado geral: astenia, febre nas primeiras 24 horas, cefaléia, exantema morbiliforme, prurido generalizado, petéquias, mialgia, náuseas, vômito, visão turva, diarréia, sonolência, obnubilação, irritabilidade, coma.
Forma Cutâneo-Visceral (hemolítica): 1 a 13% dos casos. Além do comprometimento cutâneo, observam-se manifestações clínicas decorrentes da hemólise intravascular como anemia, icterícia e hemoglobinúria, que se instalam geralmente nas primeiras 24 horas. Petéquias e equimoses, relacionadas à coagulação intravascular disseminada (CIVD). Casos graves podem evoluir para insuficiência renal aguda, que é a principal causa de óbito no loxoscelismo.
Extraído de: http://www.saude.pr.gov.br/
Bons Estudos!
O que a pessoa pode sentir após a picada?
Sinais e sintomas locais: Algumas horas após a picada
começa a apresentar dor, sensação de queimadura, inchaço,
vermelhidão, mancha roxa, bolhas e necrose.
Sinais e sintomas gerais graves: Além da lesão local, pode
apresentar anemia aguda, icterícia, hemólise (rompimento das
hemácias), insuficiência renal aguda e alterações da coagulação.
cit/ufsc