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ID
759499
Banca
FGV
Órgão
PC-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Medicina Legal

Os métodos científicos de identificação criminal podem ser divididos em 3 grandes grupos. Assinale a alternativa que apresenta apenas métodos de identificação antropométricos:

Alternativas
Comentários
  • Sistema antropométrico de Bertillon

    Mesmo estando em desuso em todos os países do mundo, o sistema de Bertillon ou bertillonagem apresenta grande valor histórico pelo motivo de ter sido a base dos atuais processos científicos da identificação civil ou criminal. As críticas que se lhe fazem prendem-se aos empecilhos práticos de execução, de arquivamento e de classificabilidade; ao fato de não ser classificador, mas excludente, às dificuldades de tomadas das medidas exatas, à indisponibilidade de pessoal técnico competente e ao seu aproveitamento de pessoas apenas em uma determinada faixa etária.

     

    Sistema geométrico de Matheios

    Alicerça-se nas medidas de regiões fixas da face depois de uma certa idade. Todo o trabalho é levado a cabo sobre fotografias tiradas anterior e posteriormente, isto é, no confronto entre fotografias ampliadas, no mesmo tamanho de pessoas suspeitas. Essa técnica assenta-se particularmente em traçar-se uma linha vertical passando pelo dorso do nariz, duas linhas paralelas à primeira passando pelas pupilas e várias linhas horizontais capazes de dividir a face em muitas frações, passando pela base da implantação dos cabelos, pelo meio da testa, pelas asas do nariz, pelos lábios superior e inferior, pelo meio do mento, duas linhas passando por cima e por baixo tangentes às sobrancelhas e uma cortando as pupilas. Subsequentemente, cotejam-se as fotografias sobrepondo-as e comparando as diversas partes divididas. A inconveniência desse método é a classificação. Os resultados práticos obtidos são desanimadores.

     

    Sistema oftalmoscópico de Levinsohn

    Consiste na identificação por meio da fotografia do fundo do olho e de suas variabilidades produzidas pelo nervo óptico.

     

    Sistema radiológico de Levinsohn

    Este processo tem seu substrato na radiografia do metacarpo e do metatarso com as consequentes medidas das imagens ósseas.


     

    Sistema flebográfico de Ameuille

    Em vez de firmar-se nos desenhos fotográficos constituídos pelas veias do dorso das mãos, valeu-se do levantamento fotográfico dos ramos venosos da fronte.
     

    Sistema otométrico de Frigério

    Baseia-se na imutabilidade e na pluralidade das formas dos pavilhões auriculares. Tem por meta medir a orelha com um aparelho que o inventor denominou de “otômetro”, empregando a distância entre o pavilhão auricular e a imediata parede craniana (ângulo auriculotemporal), o diâmetro máximo e o diâmetro mínimo da orelha.
     

     

    Sistema craniográfico de Anfosso

    Esta técnica preceituava o levantamento dos perfis cranianos e as medidas dos ângulos formados pelos dedos indicador e médio da mão direita por meio de um aparelho, chamado pelo autor “taquiantropômetro”, que tornava mais viáveis aquelas medidas. As ressalvas a essa operação (hoje em completo abandono) ligam-se ao seu restrito aproveitamento de indivíduos avançados em idade, aos obstáculos de recrutamento de pessoal hábil, à grande margem de erros e ao óbice da exatidão das medidas.
     

     

    Fonte: Medicina Legal - França 10ª Ed.

  • Não são métodos antropométricos: 

    Método oftalmoscópico de Levinsohn

    Poroscopia

    Impressão digital

  • Identificação criminal:

    Métodos antropométricos:

    Bertillonage

    Método geométrico de Matheios

    Método odontológico de Amoedo

    Método otométrico de Frigério

    Métodos antropográficos:

    Método craniográfico de Anfonsso

    Método onfalográfico de Bert e Viamay

    Método flebográfico de Tamassia

    Método flebográfico de Ameuille

    Método radiográfico de Levinsohn

    Métodos dermopapiloscópicos:

    Impressões digitais

    Impressões palmares

    Impressões plantares

    Poroscopia

    Livro Odontologia Legal e Antropologia Forense, Vanrell, 2a. Edição, capítulo: Identidade e Identificação, pág 238