De modo geral, existem dois tipos extremos e principais de degradação da pastagem: a “degradação agrícola” e a “degradação biológica”.
Na degradação agrícola, ocorre um aumento excessivo do percentual de plantas daninhas na pastagem. Nesse tipo de degradação, a capacidade produtiva do pasto fica temporariamente diminuída ou inviabilizada, por causa da competição pelas plantas daninhas no capim e nas leguminosas forrageiras. Essa competição reduz sucessivamente a produção de forragem e a eficiência de uso da pastagem pelo gado. Ou seja, o gado tem dificuldade em selecionar e consumir a forragem, por causa da presença excessiva das plantas daninhas.
Na degradação biológica, a queda de produtividade da pastagem está principalmente associada à deterioração do solo. Nesse caso, há um aumento na proporção de solo descoberto (sem vegetação) na área da pastagem, facilitando a erosão, a perda de matéria orgânica e de nutrientes do solo. A degradação biológica é uma condição mais drástica de degradação da pastagem, pois também indica a degradação do solo.