1ª fase: Infecção aguda: A infecção aguda é seguida de uma síndrome mononucleosa
em até 40-70% dos pacientes, aproximadamente duas semanas após o
contágio. Sinais e sintomas típicos incluem febre, adenomegalia,
faringite, exantema transitório e meningite asséptica. Esses sintomas
devem-se às rápidas disseminação e localização virais,
preferencialmente nos tecidos linfóides, através da ligação do HIV
aos receptores CD4 de linfócitos T auxiliares e outras células
mononucleares. A resposta imune do hospedeiro controla inicialmente a
infecção pelo HIV, assim como faz com outras infecções virais,
resolvendo os sintomas de fase aguda.
2ª fase: Fase assintomática: Geralmente, uma fase de latência clínica assintomática se
segue, podendo durar muitos anos, sem nenhuma sintomatologia. Neste
período, culturas plasmáticas podem não demonstrar o vírus circulante,
mas a replicação viral com a destruição de células T continua
progredindo, e assim, aumentando a desregulação imunitária, que
resultará no reaparecimento de manifestações clínicas.
3ª fase: Fase crônica: Nessa fase da doença, geralmente se inicia com toda a
sintomatologia que ocorre em deficiências imunes graves de forma geral:
fadiga, perda de peso, febre intermitente, sudorese noturna, diarréia.
Estes sintomas podem ser seguidos de candidíase oral e leucoplasia
pilosa decorrentes do defeito da imunidade celular. Quando o indivíduo
chega nessa fase da doença, o seu organismo já está com as barreiras de
defesas e imunológicas bastante deficitárias, resultando no aparecimento
das infecções oportunistas que acabam por debilitar ainda mais o sistema
imunológico.