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A questão está errada, pois a classe de exatidão pela norma ASA é definido em termos de tensão, ou seja, é a máxima tensão que pode aparecer no secundário do TC, para uma corrente de 20xIN, para que o erro não ultrapasse 2,5% ou 10%. No caso, para a classe de exatidão 10H200 o erro é de 10%.
Por exemplo, um TC classe 10H200, é um TC de alta reatância, de tal modo que , quando ocorrer um curto-circuito secundário de 20x5=100 A , no máximo deverá ter no secundário 200 Volts, para que o erro devido à saturação no núcleo do TC não ultrapasse 10%.
Isto já define o máximo carregamento que pode ser conectado ao secundário do TC para esta corrente de curto especificada e para que o erro estipulado não seja ultrapassado.
No caso da questão, o carregamento será 200/20x5= 2 ohms. Logo, considerando fator de potência igual a 1:
P = Z . I2 = 2 . 52 = 50VA
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Complementando a ótima resposta do Jones:
De acordo com a NBR 6856, TC para serviço de proteção tem o seguinte formato:
10A200 > 10 = classe de exatidão; A = TC com alta impedância interna (reatância de dispersão não desprezível, ocorre quando o enrolamento secundário do TC é concentrado, e não distribuído); 200 = 200 V de tensão no secundário para impedância nominal ligada no secundário do TC e corrente de 20 vezes a corrente nominal (que tipicamente é 5 A mas pode ser 1 A também), sendo esse multiplicador "20x" o Fator de Sobrecorrente nominal do TC, que é sempre 20, segundo a norma brasileira, significando que o TC manterá um erro de no máximo 10% (classe de exatidão 10) para uma tensão secundária de até 200 V (que corresponde a uma corrente de Fs x In = 20 x 5 A = 100 A circulando sobre a impedância nominal de carga, que é 200 V / 100 A = 2 Ohms)
para serviço de medição:
0,3C2,5 > 0,3 = classe de exatidão; C2,5 = carga nominal de 2,5 VA (impedância nominal para ligar no secundário do TC de S/I² = 2,5/5² = 0,1 Ohm
no caso dessa questão, não foi utilizada a norma brasileira, mas a norma ANSI (antiga ASA), que é parecidinha com a nossa, só que usa H (high) em vez de A (alta impedância), e L (low) em vez de B (baixa).
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Outro detalhe sobre essa questão: parece que para a norma ANSI a exatidão exigida dos TCs de proteção é 10% sempre, mas, para a norma brasileira (e para a IEC também), a classe de exatidão pode ser 5 ou 10, daí o TC de carga nominal C200 com alta impedância interna poderia ser um 5A800 ou um 10A800. Não há um padrão "principal" para a classe de exatidão do TC de proteção entre 5 e 10. Já para a corrente, embora sejam aceitos valores de 2 e 1A de acordo com a norma brasileira (a ANSI não sei o que diz), é padronizado o valor de 5A.
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(ERRADO)
- Usando a ANSI a classe de exatidão tem a forma:
{ erro %} { L ou H } { Vmáx na carga}
L = Low ( Baixa reatância)
H = High (Alta reatância)
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Dado:
Scarga = 200 VA
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Como o padrão ANSI usa Vmáx na carga devemos usar a relação entre os padrões ANSI e ABNT, veja:
Vmáx(ANSI) = 4*Scarga(ABNT)
Vmáx(ANSI) = 4*200 = 800 [V]
Logo a classe de exatidão pela ANSI é:
10H800
“...imagina eu, nada, amigo de alguém que é tudo, Amigo de alguém que é Deus...”
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De acordo com o que entendi da questão é embasada na norma NBR 6855-92, a qual especifica que a letra distingue o enrolamento,sendo:
H- TERMINAL DE ENROLAMENTO PRIMÁRIO;
X- TERMINAL DE ENROLAMENTO SECUNDÁRIO.
A questão informa que se trata de um enrolamento secundário, entretanto a nomeclatura está com a de um enrolamento primário.
O correto seria 10X200 indicando respectivamente: classe de EXATIDÃO- ENROLAMENTO DO TRAFO- CARGA NOMINAL EM VA.
Este foi o entendimento que tive, na qual a questão trata de nomeclaturas.
Logo a resposta é ERRADA! E a questão está correta na formulação.
Espero ter ajudado!