subalternidade diz respeito à ausência de protagonismo, de poder,
expressando a dominação e a exploração. A subalternidade, assim como a
exclusão, se expressa em amplo e diverso conjunto de perspectivas,
características, ações e interesses, pluralidade que configura um amplo leque
de desigualdades, injustiças e opressões. Pobreza, exclusão e subalternidade
configuram-se, pois, como indicadores de uma forma de inserção na vida
social, de uma condição de classe e de outras condições reiteradoras da
desigualdade como (como gênero, etnia, procedência, etc), expressando as
relações vigentes na sociedade. São produtos dessas relações, que
produzem e reproduzem a desigualdade no plano social, político, econômico
e cultural, definindo para os pobres um lugar na sociedade. Um lugar onde
são desqualificados por suas crenças, seu modo de expressar-se e seu
comportamento social, sinais de “qualidades negativas” e indesejáveis que
lhes são conferidas por sua procedência de classe, por sua condição social.
(Yazbek, 2001, p.34 )
GABARITO: LETRA E
→ Sua ênfase para a categoria da exclusão a apreende como uma dada forma de inserção na vida social, de pertencimento, ou seja, “uma modalidade de inserção que se define paradoxalmente pela não participação e pelo mínimo usufruto da riqueza socialmente produzida” (Ibidem, p. 34), realidade que se faz presente como uma constante no cotidiano de grandes segmentos populacionais, se articulando à vivência da subalternidade, que “diz respeito à ausência de protagonismo, de poder, expressando a dominação e a exploração” (Ibidem, p. 34).
→ YAZBEK, M.C. Pobreza e exclusão social: expressões da Questão Social no Brasil. Temporalis, Brasília, n. 3, 2001.
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