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ID
782059
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Das ruas de Túnis à Praça Tahir e mais além, os protestos desencadeados em todo o mundo em 2011 nasceram na Internet e nos diversos recursos que permitem interagir com ela.
O Estado de S.Paulo, 6/1/2012, p. A13 (com adaptações).


Considerando o fragmento de texto acima e que a Internet é um dos fatores constitutivos da era da informação e do conhecimento que caracteriza a contemporaneidade, assinale a opção correta.


Alternativas
Comentários
  • A revolução no Egito depende necessariamente da internet

      Na quarta-feira, os egípcios voltaram a ter acesso à internet. Foram cinco dias praticamente sem acesso à rede. A falta de Facebook, Twitter e outras redes sociais, no entanto, não impediu a população de ir às ruas. O uso dos meios digitais, portanto, foi supervalorizado?

    Não.

    É justamente o contrário: nenhum movimento político popular foi tão dependente da internet quanto a tentativa de revolução que corre no Egito.

    (Até o fechamento desta coluna, na noite de sexta-feira dia 4, Hosni Mubarak seguia na presidência e o povo não arredava das ruas.)

    Revoluções populares são complexas. Ainda mais quando surgem num repente sem líder determinado e objetivo claro por seguir. São também contagiosas. Quanto mais gente sai à rua num dia, maior será o número no dia seguinte. Todos comungam da impressão de que agora vai. O ditador pode descer com as forças de repressão – o Exército, a polícia secreta. Mas Mubarak não tem pleno controle destes. Tudo vira um teste de quem pisca primeiro.

    Quando o movimento já estava nas ruas, não era preciso mais ter internet. O contágio social se dava pela televisão ou pela janela com vista para a multidão lá fora. Aí é fácil. O difícil, numa ditadura, é encontrar uma brecha para falar da insatisfação quando ainda não está claro se é seguro ou não conversar sobre o assunto.

    É aí que entrou o Facebook.

    Em 6 de abril de 2008, os trabalhadores egípcios ensaiaram uma greve geral reclamando dos aumentos excessivos dos preços dos alimentos. Greves são ilegais por lá. O movimento teve sucesso apenas parcial e a polícia foi em peso para as ruas. Os protestos foram parcos. Mas, provocados pelo tema, um grupo de jovens começou a debatê-lo no Facebook. É ali que tudo começou.

    O diplomata Mohamed ElBaradei foi um dos primeiros a descobrir esse movimento incipiente. Gastou tempo para dominar as mídias sociais e ouvir o que seus jovens compatriotas diziam. E é por isso que terminou apontado como um dos líderes de consenso possíveis para a revolução.


  • GABARITO : D






  • Uma das Ferramentas utilizadas pelos rebeldes foi a Internet – redes sociais como Facebook foram veiculo de denuncia e critica social, bem como  de organização de movimentos contra o autoritarismo. Esse fato mostra que a tecnologia não e so uma ferramenta para  diversão, mas uma Arma do povo.

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    http://www.not1.xpg.com.br/primavera-arabe-luta-por-democracia-queda-de-ditadores-atualidades/

    Bons estudos!